Espírito Santo e Alagoas aumentam repressão ao trabalho escravo
Maceió, 08/08/2007 - Com o objetivo de evitar casos de trabalho degradante durante a colheita da cana-de-açúcar, os delegados regionais do Trabalho no Espírito Santo, Tarciso Vargas, e em Alagoas, Heth Cesar, vão intensificar a fiscalização nas lavouras dos dois estados. Pois o fim da colheita em Alagoas coincide com o início do corte da cana no Espírito Santo gerando um deslocamento de pelo menos sete mil trabalhadores rurais todos os anos.
O encontro entre os delegados ocorreu durante o I Seminário de Logística e Administração da Região Sudeste promovido pela Secretaria Executiva do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pela DRT/ES. O secretário Executivo do MTE, Ronaldo Lessa, participa da cerimônia de encerramento do Seminário nesta quarta-feira.
Em março de 2005, o delegado Tarciso Vargas e o então delegado regional do Trabalho em Alagoas, Ricardo Coelho de Barros, estiveram reunidos com dirigentes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Espírito Santo (Fetaes), da Federação da Agricultura (Faes) e representantes das usinas de álcool da região a fim de discutir ações de repressão ao trabalho escravo nas lavouras de cana-de-açúcar. Também foi debatida a adoção de instruções sobre saúde e segurança no trabalho na área rural.
A partir de 2005, as delegacias do Espírito Santo e Alagoas passaram a trocar informações sobre o trânsito de cortadores de cana entre os dois estados, facilitando o trabalho da fiscalização.
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