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SRTE/BA discute Trabalho Infantil e Comunicação






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SRTE/BA discute Trabalho Infantil e Comunicação

Evento marcou do Dia de Combate ao Trabalho infantil no estado

Salvador, 18/06/2013 - Para marcar o dia Mundial e Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia (SRTE/BA) promoveu um seminário sobre o papel dos meios e dos profissionais de Comunicação no combate à prática. O evento ocorreu no dia 11/06, no auditório do Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador.

 

A realização do Seminário teve como intuito sensibilizar e esclarecer a população em geral sobre os malefícios do trabalho infantil e a necessidade de se criar o conceito do trabalho infantil como algo negativo e não como uma prática natura.

 

O evento contou com a participação da auditora fiscal do Trabalho Maria Teresa Calabrich, que coordena o Projeto de Combate ao Trabalho Infantil da SRTE/BA. Na ocasião ela apresentou aos participantes o panorama do Trabalho Infantil no Brasil e na Bahia.

 

Ela chamou a atenção dos participantes para o Censo de 2010 que revelou a existência de 3,38 milhões de crianças e adolescentes em situação de trabalho no país e para o fato da Bahia ocupar a terceira posição no ranking dos estados onde existem mais trabalhadores infantis (288 mil casos identificados).

 

Outro dado revelado por Teresa é que, segundo o Ministério da Saúde, em 2010, foram registrados 1.849 acidentes de trabalho envolvendo menores de idade, com 19 mortes. “O mais grave disso é que esses menores não são assistidos pelo INSS, porque não têm registro em carteira”, destacou a auditora. Ela enfatizou ainda a dificuldade em combater o trabalho infantil doméstico que é considerado uma das piores formas de trabalho infantil.

 

O tema principal do seminário “O Papel da Comunicação no Combate ao Trabalho Infantil” foi explanado pelo publicitário, Fernando Passos que destacou a necessidade da reconceituação do trabalho infantil frente à população do Brasil. “Não existe um conceito claramente definido entre a população de que o trabalho infantil é maléfico. É preciso que os profissionais de comunicação busquem novas possibilidades para redefinir o trabalho infantil da forma correta. Para isso, são necessárias mobilizações sucessivas, utilização de ferramentas como peças teatrais, algo que motive os jornalistas a pautarem o tema”. Ao final o publicitário destacou o papel das redes sociais nesse processo: “As mídia sociais devem ser utilizadas como instrumentos de denúncia. E um meio espetacular de compartilhar informações sobre esse assunto e o mais importante é que nela você atua e não é mero espectador”, finaliza Fernando.

 

Para finalizar o evento, foi exibido o filme “Impacto do Trabalho Precoce na Saúde de Crianças e Adolescentes, baseado na palestra do auditor fiscal e médico do trabalho, Gerson Estrela, que apresenta os impactos negativos do trabalho precoce na saúde física e psicológica da criança e do adolescente. O vídeo é resultado de uma parceria entre a SRTE/BA e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

 

Atividade - Os participantes do seminário conferiram ainda, em barraquinhas armada no local, a Feira de Ferramentas do Combate ao Trabalho Infantil, os meios, mecanismos e instrumentos utilizados pelos órgãos e Entidades da sociedade Civil Organizada no combate à exploração da mão-de-obra infanto juvenil.

 

 


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