Manoel Dias participa na UGT de seminário sindical sobre os 30 anos da redemocratização
Benefícios e direitos estimulam o debate entre trabalhadores de todo o país
São Paulo, 29/04/2015 - Iniciando as comemorações do 1 de maio, Dia do Trabalho, mais de 700 trabalhadores filiados à União Geral dos Trabalhadores (UGT) receberam nesta quarta-feira (29) o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, no Seminário 30 anos de Redemocratização do Brasil. O evento ocorreu no bairro de Santana.
Acompanhado do presidente nacional da UGT, Ricardo Patah, o ministro fez questão de relembrar a sua história de luta a favor do trabalhismo e da democracia durante a ditadura. Ao comparar momentos da história brasileira, valorizou encontros como os promovidos pelos sindicatos. "Celebrar os 30 anos da redemocratização na véspera do 1 de maio é de um simbolismo maravilhoso. Sobre as conquistas trabalhistas e sua efetivação, destaco que para um país alcançar a plena democracia, temos que investir na educação. Esse é o caminho e, hoje, temos a liberdade de opinar", lembrou.
"Esse evento é de extrema relevância, pois reúne representantes sindicais e trabalhadores para debater sobre temas que estão em evidência e diretamente relacionados com o dia a dia dos cidadãos", declarou, ao ser aplaudido pelo público.
Direitos preservados pelo governo - Sobre os benefícios trabalhistas, Manoel Dias foi enfático ao ratificar que nenhuma garantia será alterada. "O debate sobre os ajustes no seguro-desemprego com as Centrais Sindicais são fundamentais e estão ocorrendo de forma positiva. Precisamos deixar claro: não existe a hipótese de subtração de direitos. Isso é um compromisso da presidente Dilma", disse o ministro, complementando que "Com recursos do FAT, podemos investir na qualificação do trabalhador. Para sustentar essas ações, precisamos promover adequações nos benefícios, mas sem representar reduções", enfatizou.
Ao falar da terceirização, o ministro explicou que a regulamentação não pode ser confundida com precarização. "A terceirização é um fato que existe. Se não regulamenta, surge a insegurança jurídica. Quando surge a proposta de flexibilização da CLT, remete-se à subtração de direitos, e isso não aceitaremos", pontuou.
"Junto ao relator da PL 4330, estruturamos uma comissão quadripartite, que reuniu Congresso, Governo, trabalhadores e empregadores. Após 10 reuniões, ainda resultam alcançar definições sobre corresponsabilidade, liberação na atividade-fim e representatividade sindical. Ainda ocorrerá o debate do projeto no Senado, e a posterior avaliação da presidente", concluiu.
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