Serão beneficiados 3 mil catadores e 50 cooperativas em 41 municípios do Rio de Janeiro
Brasília, 28/06/2012 - A Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (SENAES/MTE) firmou parceria com a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) do Rio de Janeiro para execução do projeto Inclusão Socioprodutiva dos Catadores e Catadoras do Rio de Janeiro, no valor de R$ 9.285.582,56.
O Projeto terá duração de 36 meses e vai beneficiar 3.000 catadores e 50 cooperativas de 41 municípios de seis regiões do estado. A estratégia é fortalecer as organizações de catadores para que sejam inseridas social e economicamente nos processos de implantação das políticas municipais de resíduos sólidos com a coleta seletiva. O acordo foi assinado no dia 22, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) reafirmando os compromissos do MTE com a promoção do trabalho decente para catadores de materiais recicláveis por meio de iniciativas econômicas solidárias.
Também durante a Rio + 20, foi realizada a entrega simbólica de chaves de caminhões para cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis. A ação faz parte do Projeto Cataforte, voltado para o fortalecimento organizativo e da infraestrutura de logística das cooperativas de coleta e reciclagem, com a parceria da SENAES/MTE, Fundação Banco do Brasil (FBB), Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Petrobras.
Desde de 2010, o Projeto Cataforte contemplou 10.600 catadores em 17 estados brasileiros e no Distrito Federal, mobilizando catadores e cooperativas para gerir e atuar nas diferentes etapas da cadeia produtiva da reciclagem. Antes de receber os veículos, os trabalhadores foram capacitados sobre autogestão, política de resíduos sólidos, reciclagem, logística, negociação de produtos, entre outros.
Presente ao evento, o secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer, considerou a solenidade importante para o fortalecimento de uma economia sustentável: “A participação dos movimentos sociais para construção de uma economia solidária e sustentável é fundamental. Além disso, os catadores deveriam receber uma remuneração pelo valor dos serviços ecológicos prestados”.
Compuseram a mesa, entre outras autoridades, o ministro de Estado do Trabalho e Emprego, Carlos Daudt Brizola; o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho; o secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer; o presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit e o diretor de Infraestrutura Social e Meio Ambiente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social – BNDES, Guilherme Lacerda.