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Amanhã é dia de quem tira o coelho da cartola

Dia do Mágico é comemorado em homenagem a data da morte do padroeiro São João Bosco. Atualmente o Brasil possui mais de 500 profissionais registrados nesta profissão que conta com a predominância masculina

Brasília, 30/01/2009 - Abracadabra, pé de cabra, que com essas palavras a magia se faça! É bem verdade que muitos trabalhadores dizem fazer mágica no trabalho para conseguirem atender às demandas do chefe, mas no Brasil apenas pouco mais de 500 profissionais atuam com registro nesta ocupação. E é em homenagem a eles que comemoramos amanhã o Dia do Mágico.

A data foi escolhida em lembrança ao padroeiro dos mágicos na tradição católica: São João Bosco. Diz a Igreja que o santo ajudava nas despesas familiares trabalhando como acrobata, malabarista e mágico. Após a apresentação e com o público reunido, ele convidada os fiéis a participarem de uma celebração religiosa. Membro importante dentro da igreja, Dom João Bosco foi canonizado em 1934, pelo Papa Pio XI.

Mágicos famosos - A arte de criar ilusões foi popularizada no início do século XX, quando Harry Houdini (nome artístico usado pelo húngaro Eric Weiss) passou a viajar pelo mundo apresentando seus truques para platéias cada vez maiores. Se libertar de algemas, cordas, correntes e cadeados garantiram a ele a fama em todos os continentes que percorreu. Seu lema era "Ninguém pode prender Houdini".

Outro que ajudou a difundir a mágica pelo mundo foi David Copperfield. Porém, ao contrário de Houdini, ele se apresentava com uma pequena vantagem: seus espetáculos eram transmitidos por emissoras de televisão. Com o programa "O mundo mágico de David Copperfield", ele alcançou prestígio suficiente para se tornar o primeiro ilusionista a se apresentar na Broadway.

E não se pode esquecer do mais famoso antimágico que o mundo já viu. Com uma máscara que cobria o rosto e um programa na rede Fox de televisão, em 1996 Mister M. revelou os segredos mais bem guardados por todas as gerações de ilusionistas a inúmeros telespectadores. Fato que além da ira dos profissionais da área, também renderam ao programa alguns processos judiciais. 

Brasil - Ter as mãos mais rápidas que os olhos a ponto de encantar multidões com ilusões não é privilégio de mágicos estrangeiros. No Brasil, João Peixoto dos Santos é considerado o pai da mágica. Esse mineiro da cidade de Formiga aprendeu a técnica com mágicos árabes que viajavam pelo país e, aos dezenove anos, viajou a França para estudar e se aperfeiçoar nesta arte.

Autor de livros sobre mágica que foram traduzidos em diversos idiomas, atualmente a cidade de São Paulo o homenageia com o Museu da Mágica, do Ilusionismo  e da Prestidigitação - João Peixoto dos Santos.

Vale lembrar que ainda hoje o Brasil abriga profissionais da magia. Segundo a última Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, o Brasil possuía 535 mágicos registrados e em atividade no ano de 2007. Desse total, a região sudeste respondeu pela maior parte das contratações. Ao todo foram 435 profissionais (276 apenas na cidade de São Paulo). O sul do país aparece logo depois (com 43 mágicos), seguido pelo nordeste (26), norte (17) e região centro-oeste (14). Além disso, a Rais evidencia a predominância masculina nessa profissão. Afinal, foram registrados 390 homens contra 145 mulheres em atividade.

E a cartola? Atualmente é comum ver mágicos vestidos com fraque e cartola preta. Porém essa tradição foi iniciada na época da expansão napoleônica, quando o monarca enviou o ilusionista Robert-Houdin a Argélia para enfrentar os feiticeiros locais e ajudar na dominação do território. 

Como foi bem sucedido logo Houdin passou a ser admirado e seus trajes imitados por outros mágicos - que antes se apresentavam com roupas exóticas. Foi em homenagem a Robert-Houdin que Eric Weiss passou a utilizar Harry Houdini como nome artístico.

 

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