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Aprendizagem profissional: um meio eficaz de tirar o jovem do risco social

Representantes do Projeto Aprendiz Legal se reúnem com Lupi. Durante encontro, foi sugerida a realização de uma campanha para divulgar a aprendizagem profissional

Brasília, 04/06/2008 - O ministro do Trabalho e Emprego, Carlo Lupi, recebeu em audiência nesta teça-feira (3), em Brasília, diretores do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e da Fundação Roberto Marinho. As entidades são parceiras no projeto Aprendiz Legal, que visa capacitar profissionalmente jovens com idades entre 14 e 24 anos, e oferecer a eles uma oportunidade de emprego, por meio da aprendizagem, nas empresas que aderirem ao programa. O projeto conta com o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Vários pontos sobre aprendizagem foram tratados no encontro, inclusive, a possibilidade de se fazer uma campanha para divulgar a aprendizagem nos programas da TV. "Isso trará um grande beneficio à população se conseguirmos fazer uma parceria", disse Lupi.

O ministro mencionou a importância da aprendizagem profissional por ser um meio eficaz de tirar o jovem do ócio, fazendo com que não se desvie do do crescimento profissional e pessoal. O presidente do CIEE, Luiz Bertelli, por sua vez, fez questão de ressaltar a repercussão positiva que tem tido o projeto da aprendizagem profissional.

Aprendizagem - O Aprendiz Legal, programa de qualificação profissional para jovens, desenvolvido pela Fundação Roberto Marinho, conta com vários parceiros, como empresas de seguros e instituiões  financeiras.

Os jovens que participam do Aprendiz Legal recebem formação teórica em salas de aula instaladas no CIEE. Depois, são encaminhados para empresas parceiras do projeto, onde podem colocar em prática o que aprenderam.  O suporte pedagógico e institucional ao programa será oferecido pela Fundação Roberto Marinho; já a formação teórica dos aprendizes, sua certificação e o processo educacional junto às empresas serão de responsabilidade do CIEE.

O Programa Aprendiz Legal também foi aderido pela Petrobras, no ano passado. Na ocasião, cem instituições educacionais, sem fins lucrativos e parceiras da estatal foram habilitadas a utilizar a metodologia de qualificação desenvolvida pela Fundação Roberto Marinho.

Legislação - A Lei 10.097, de 2000, conhecida como a Lei da Aprendizagem, determina que empresas com mais de cem funcionários devem contratar jovens de 14 a 24 anos, sem experiência profissional, como aprendizes, cumprindo cotas que variam de 5% a 15% do número de funcionários efetivos qualificados. Além disso, a legislação também prevê que os jovens recebam aulas de capacitação teórica de acordo com as respectivas áreas de atuação.


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