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Bolivianos, paraguaios e chilenos apresentam proposta para o Grupo de Trabalho do MTE

Encontro em São Paulo teve por objetivo diagnosticar os movimentos de entrada desses imigrantes no Brasil, bem como as maneiras de evitar a ilegalidade e a exploração desses trabalhadores

Brasília, 31/03/2008 - O número de concessões de visto de trabalho de bolivianos no Brasil aumentou 39% entre os anos de 2006 e 2007. Foram 103 vistos concedidos no ano passado, contra 74 no anterior. Ainda assim, é grande o número de bolivianos, paraguaios e chilenos que são encontrados em ações de fiscalização trabalhando de forma irregular e, muitas vezes, em condições degradantes. Diante deste cenário, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, criou um Grupo de Trabalho para diagnosticar como esses estrangeiros chegam ao Brasil.

Na última sexta-feira (28), o presidente e o secretário do Grupo de Trabalho do MTE estiveram na sede do Serviço Pastoral dos Migrantes, em São Paulo, para uma reunião com representantes das comunidades de bolivianos, paraguaios e chilenos no Brasil, além de outras entidades que prestam apoio ao migrante como Organização Internacional do Trabalho (OIT), Ministério Público do Trabalho, Secretaria dos Direitos Humanos do estado e Centro de Apoio ao Imigrante (CAMI).

A idéia do encontro era ouvir e debater com os trabalhadores dessas nacionalidades quais são os principais problemas do imigrante que vive no Brasil. O grupo apresentou algumas propostas para o Ministério do Trabalho e Emprego - como por exemplo a ampliação do tempo de visto temporário de trabalho, hoje em 90 dias. Elas serão analisadas e o resultado deste e dos próximos encontros estarão no relatório do GT que deve ser divulgado no final de maio.

"Foi muito importante vir aqui para saber o tipo de conscientização que eles têm e também para fazer notar que o Ministério do Trabalho está preocupado e atento à situação desses trabalhadores estrangeiros", destacou Marcos Ribeiro, assessor especial do MTE e presidente do Grupo de Trabalho.

Brasil-Bolívia - Em 2005 foi firmado acordo entre os Ministérios das Relações Exteriores dos dois países que estabeleceu prazo de 2 anos - podendo ser prorrogado por mais dois - para a permissão de permanência dos imigrantes destas nacionalidades.Portanto apenas o protocolo do pedido de regularização, os bolivianos podem solicitar a expedição da Carteira de Trabalho provisória, que tem validade de 180 dias, que permitirá também a formalização do trabalho. As Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs) foram orientadas para procederem à emissão, conforme ofício de 2005 (http://www.mte.gov.br/trab_estrang/oficio.pdf).

Estima-se que existam cerca de 60 mil bolivianos no Brasil, assim como 40 mil brasileiros na Bolívia, segundo dados da Polícia Federal. No Brasil, 90% dos bolivianos são encontrados, em São Paulo, trabalhando em oficinas de costura. Na Bolívia, os brasileiros trabalham, principalmente, nas regiões de fronteira, exercendo atividades agrícolas.

"Nas conversas desta sexta-feira descobrimos que os bolivianos que trabalham irregularmente nessas confecções estão sendo levados para outros municípios, já que a ação fiscal da Secretaria de Inspeção do Trabalho do MTE está 'apertando o cerco', de acordo com depoimento deles. Assim, a gente consegue inclusive ajudar a fiscalização da SIT e ajudar o trabalhador que está sendo explorado. A condição de irregularidade no país agrava essa exploração", disse o coordenador-geral de Imigração do MTE e secretário do GT, Paulo Sérgio de Almeida

 

CONCESSÕES DE VISTO DE TRABALHO

Bolívia
2006 74
2007 103
Paraguai
2006 35
2007 32
Chile
2006 202
2007 243

 

Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317 - 6537/2430 - acs@mte.gov.br






 



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