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Brasil mostra caminho diferente ao mundo em crise, diz ministro

Brizola Neto respondeu perguntas de rádios em todo o país durante uma hora no programa “Bom dia Ministro”, produzido pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República em parceria com a EBC.

Brasília, 16/08/2012 – O ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, disse nesta quinta-feira (16), durante o “Bom dia Ministro”, que o programa de concessões para ampliar investimentos em rodovias e ferrovias anunciado ontem pela presidenta Dilma Rousseff é revelador de que o Brasil mostra “um caminho diferente ao mundo”.

O “Bom Dia Ministro” é produzido pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República em parceria com a EBC. O programa foi transmitido ao vivo pela TV NBR e a partir de um link acessado no portal do Planalto. Âncoras de uma rede de emissoras em todo o país fizeram perguntas ao ministro durante uma hora.

“Num momento em que boa parte dos países estão tendo de fazer ajustes fiscais e arrochando salários e direitos dos trabalhadores, o governo brasileiro anuncia  mais de R$ 100 bilhões em investimentos em obras de infraestrutura num ousado programa que deverá ser executado em cinco anos”, disse o ministro, respondendo pergunta feita pela emissora BandVale FM, de São José dos Campos (SP).

O Programa de Investimentos em Logística prevê a aplicação de R$ 133 bilhões em 9 trechos de rodovias e em 12 trechos de ferrovias. O objetivo do programa é aumentar a escala dos investimentos públicos e privados em infraestrutura de transportes e promover a integração de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, reduzindo custos e ampliando a capacidade de transporte, além de promover a eficiência e aumentar a competitividade do país.

Segundo Brizola Neto, o plano também é voltado para investimentos no trabalhador. “Milhares de empregos serão criados a partir do surgimento dessas frentes de trabalho em ferrovias e rodovias”, afirmou.

Brizola Neto também respondeu à indagações do âncora da rádio Verdes Mares de Fortaleza (CE) sobre os programas de qualificação profissional, como o Pronatec. Para ele, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego é “um salto de qualificação profissional pois prevê a criação de 1 milhão de vagas nas escolas federais e no Sistema S”.

O ministro também falou sobre eventuais “modernizações” nas leis do Trabalho. Segundo ele, alguns pontos da CLT podem ser alterados desde que isso não represente um “retrocesso” na afirmação dos direitos e garantias do trabalhador. “Pois são justamente esses direitos que são a nossa resposta diferenciada à crise econômica mundial”, lembrou, referindo-se ao fato de o Brasil ter apostado no consumo doméstico para superar os efeitos da crise iniciada em 2008.

SINE - Brizola Neto também respondeu sobre o Sistema Nacional de Emprego. Ele reconheceu que a rede de agências do SINE precisa ser modernizada. Ele ressaltou a importância do sistema, a integração de serviços de recolocação do trabalhador no mercado de trabalho, a requalificação dele e a intermediação da mão de obra feita pelo SINE. O ministro defendeu que a rede deve ser assumida integralmente pelo governo pois muitas vezes os convênios feitos com estados e municípios não têm dado o resultado esperado. Ao responder sobre uma pergunta específica sobre o trabalho após os 40 anos e as dificuldades que os mais velhos têm em reingressar no mercado, o ministro reforçou a importância do SINE e de seus serviços integrados para ajudar essas pessoas a continuar trabalhando.

“Além dos programas de qualificação e requalificação, o Ministério do Trabalho e Emprego oferece linhas de microcrédito para aqueles que desejam ter seu próprio negócio. Além disso, é importante não esquecer das políticas do Seguro Desemprego e do Abono Salarial que são importantes para a manutenção da renda do trabalhador demitido e daqueles que recebem até dois salários mínimos.

Concurso - Brizola Neto também informou os ouvintes sobre a ampliação do número de auditores fiscais, hoje em descompasso com as necessidades do país. “Depois de muitos anos voltou-se a fazer concursos no Brasil, a partir do governo do ex-presidente Lula. Em 2013, esperamos realizar um novo concurso para auditor fiscal do Trabalho em que mais de 600 deverão ser efetivados. Estamos trabalhando para recompor esse quadro”, disse ele ao responder uma pergunta de um radialista de Bagé (RS) integrado à rede de rádios que participaram do programa.

Assessoria de Comunicação - MTE
(61) 2031-6537/2430






 



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