Dias participa na França de Fórum sobre Migração
Evento reúne delegações dos 34 países membros da entidade e debate a prioridade para as políticas de migração
Ministro Manoel Dias debate prioridades para políticas de migração
Brasília, 01/12/2014 - O ministro de Estado do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, participa, a partir desta segunda-feira (01/12), em Paris, do Fórum de Alto Nível sobre Política de Migração, promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O evento reúne delegações dos 34 países membros da entidade e debate a prioridade para as políticas de migração, num momento em que diversos países convivem com novos movimentos migratórios.
Segundo o relatório “2014 International Migration Outlook”, da OCDE, cerca de 4 milhões de novos imigrantes são admitidos anualmente, de forma permanente, nos países membros da entidade. A migração familiar é responsável por cerca de 45% da migração dentro das zonas de livre movimentação; 25% das migrações está associado ao trabalho ou questões humanitárias e 15% por outros motivos. O Brasil convive com um novo fluxo migratório, especialmente proveniente de países africanos e caribenhos, que chega motivado pela oferta de empregos e estabilidade política. No encontro da OCDE, a intenção dos países membros é discutir as mudanças de política mais importantes que tiveram lugar recentemente nos mais diversos países com relação à migração de trabalho, familiar ou humanitárias. Também serão discutidas questões de integração e novos olhares sobre a migração ao redor do mundo.
O ministro Manoel Dias entende que o Brasil reúne todas as condições para construir uma política de imigração capaz de servir de exemplo para o mundo. Segundo ele, diante dos novos fluxos migratórios, os primeiros passos estão sendo dados, com o trabalho desenvolvido para a recepção dos haitianos no Norte do País e também com o realizado dentro do Ministério do Trabalho e Emprego para que os imigrantes tenham atendimento rápido e equivalente ao prestado aos brasileiros para a emissão de documentos.
“O Brasil tem sido procurado porque soube proteger o emprego contra a crise iniciada em 2008 e porque vivemos o pleno emprego, onde algumas atividades tem sido deixadas de lado pelos brasileiros”, acrescentou Dias, lembrando do crescimento da presença de haitianos e ganeses no interior de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Eles tiveram a mão de obra absorvida pelas indústrias da carne, do carvão e dos calçados, em funções onde os industriais estavam com dificuldades de preenchimento.
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