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Brasileiro tem aumento real de renda nos últimos cinco anos

De acordo com dados do Caged, divulgados hoje pelo ministro Carlos Lupi, entre os anos de 2003 e 2008 o salário médio dos trabalhadores cresceu 22,36%.

Foto: André Franco/SRTE/RJ

Ministro Carlos Lupi durante coletiva no Rio de Janeiro

Rendimento médio do trabalhador

Ministro Carlos Lupi durante coletiva no Rio de Janeiro

 

Brasília, 14/08/2008 - O salário médio do trabalhador brasileiro cresceu 22,36% nos últimos cinco anos. De acordo com recorte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje pela primeira vez pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, no Rio de Janeiro, o rendimento médio de admissão do trabalhador nos seis primeiros meses do ano passou de R$ 568,88, em 2003, para R$ 696,10, em 2008.  

Este aumento decorre da elevação generalizada em todas as Unidades da Federação, com destaque para o estado do Maranhão com alta de 38,71%, seguido do Acre, com 37,08%. Em contrapartida, os estados que registraram menor elevação do salário médio na comparação dos primeiros semestres de 2003 e 2008 foram o Amazonas (12,87%), o Distrito Federal (13,10%) e São Paulo (15,67%). 

A análise dos dados, tomando como referência os valores dos salários recebidos pelos trabalhadores evidencia, no primeiro semestre de 2008, um diferencial de 64% entre a média do maior salário de admissão de São Paulo (R$ 818,09) e do menor no Piauí (R$ 499,00), sendo que no primeiro semestre de 2003 esta diferença era de 85,38%, expressa pelos salários de R$ 707,27 verificados em São Paulo e de R$ 381,52 no Piauí. Comprovando que as diferenças salariais regionais estão sendo diminuídas com o crescimento generalizado da economia brasileira.   

"Os números verificados principalmente no Nordeste comprovam aquilo que venho falando há mais de um ano: o aumento real do salário mínimo. Isso significa a melhor distribuição de renda que um país pode ter, porque você aumenta o poder de compra da base da pirâmide. O aquecimento da economia também é responsável por este aumento na média salarial do trabalhador brasileiro", destacou em coletiva de imprensa o ministro Carlos Lupi, hoje, no Rio de Janeiro. 

Tanto homens como mulheres conquistaram expansão nos salários médios de admissão nos últimos cinco anos. Mas o crescimento entre a ala masculina segue sendo maior que a feminina: 23,91% e 19,42%, respectivamente, entre os primeiros semestres de 2003 e 2008. Essa taxa de crescimento maior levou à uma maior distância entre a participação dos salários médios de homens e mulheres. Em 2003, os salários das trabalhadoras eram 8,11% a menos que os dos homens e esta distância ampliou-se para 11,43% em 2008. 

2007 x 2008 - No primeiro semestre de 2008, os salários médios de admissão dos trabalhadores apresentaram um aumento real de 3,90%, em relação ao mesmo semestre de 2007, ao passarem de R$ 669,96 para R$ 696,10. Os estados que registraram os maiores salários médios no semestre foram: São Paulo (R$ 818,09), Rio de Janeiro (R$ 792,60), Distrito Federal (R$ 762,50), Amazonas (R$ 679,77) e Santa Catarina (R$ 644,56).  

O ministro Lupi também acredita que a falta de qualificação profissional em vários pontos do país pode ter contribuído para o aumento médio do salário nacional. 

"O empresário, vendo que o seu negócio está indo bem, e precisa contratar mais mão-de-obra, acaba tendo que oferecer um salário melhor, porque muitas vezes falta o funcionário com a qualificação para o serviço. Por isso estamos investindo na capacitação dos nossos brasileiros. Não adianta gerar emprego sem quem possa ocupá-lo", avalia Lupi.  

Na análise deste período, segundo recorte geográfico, percebe-se elevação quase generalizada entre os estados brasileiros, destacando o estado do Maranhão com o aumento de 10,29% e, em menor medida, o Espírito Santo (5,80%), Minas Gerais (5,69%) e Mato Grosso (5,64%). A exceção ficou por conta do estado de Tocantins que apresentou uma tênue redução: - 0,25%. 

Ao considerar os dados das Regiões, os aumentos mais expressivos ocorreram na Região Nordeste entre os seis primeiros meses de 2007 e 2008, com o ganho real de 4,64%, seguida da Região Sudeste, com 4,20%, e da Região Centro-Oeste, com 4,16%. As menores taxas de crescimento real dos salários médios de admissão foram observadas nas Regiões Sul (2,81%) e Norte (3,76%). 

Nos subsetores de atividade econômica, os maiores salários médios de admissão nesse período ocorreram nos Serviços de Instituições de Crédito e Capitalização (R$ 1.638,45), seguidos pela Extrativa Mineral (R$ 1.076,89), Indústria de Material de Transporte (R$ 1.065,92), Indústria Mecânica (R$ 1.026,25) e Indústria Química (R$ 935,04).  

Grau de instrução - Os dados do Caged dos primeiros semestres de 2007 e 2008 demonstram que em termos de escolaridade houve ganhos reais para ambos os gêneros e em todas as faixas, principalmente naquelas com menor nível de instrução: 5º ano completo do ensino fundamental (6,55%), analfabetos (6,10%) e até o 5º ano incompleto do ensino fundamental (5,02%). Ao tomar como referência os dados de participação, percebe-se que nestes três níveis de escolaridade os salários do gênero feminino são mais representativos, equivalendo a 92% dos salários dos tabalhadores analfabetos, 86% daqueles até o 5º ano incompleto e 80% do 5º ano completo do ensino fundamental.  

Este comportamento pode ter sido afetado positivamente pelo ganho real do salário-mínimo. Quanto maior o nível de escolaridade, maior os salários recebidos tanto pelos homens quanto pelas mulheres. No caso do nível de educação superior completa, a participação do salário feminino é de 61%, ante uma média nacional de 89%. 

Ranking dos salários - Considerando os salários médios de admissão do primeiro smestre de 2008, os cinco estados que registraram os maiores salários foram: São Paulo (R$ 818,09), Rio de Janeiro (R$ 792,60), Distrito Federal (R$ 762,50), Amazonas (R$ 679,77) e Santa Catarina (R$ 644,56). As Unidades da Federação que apresentaram os menores salários médios de contratação foram: Piauí (R$ 499,00), Praíba (R$ 507,29), Rio Grande do Norte (R$ 534,44), Ceará (R$ 536,13) e Rondônia (R$ 545,15).

 

Ranking do Salário Médio Real de Admissão,
em R$, segundo UF e Gênero
Período: 1º Semestre de 2008

 

Posição Área Geográfica 1º Semestre de 2008
Masculino Feminino Total
São Paulo 853,97 752,64 818,09
Rio de Janeiro 839,33 702,52 792,60
Distrito Federal 772,75 745,07 762,50
Amazonas 715,89 604,10 679,77
Santa Catarina 689,57 576,60 644,56
Espírito Santo 676,63 568,32 643,69
Bahia 649,79 586,42 632,35
Paraná 666,26 571,18 631,09
Rio G. do Sul 670,79 566,10 630,34
10ª Maranhão 631,55 609,61 627,28
11ª Mato G. do Sul 630,26 543,88 608,30
12ª Minas Gerais 628,76 538,37 601,05
13ª Pará 613,36 553,90 599,99
14ª Mato Grosso 612,34 551,32 598,75
15ª Amapá 616,39 546,99 595,90
16ª Acre 594,65 578,56 590,32
17ª Tocantins 593,75 556,76 586,29
18ª Pernambuco 594,99 557,48 583,23
19ª Roraima 603,20 517,50 577,49
20ª Goiás 588,98 517,98 571,15
21ª Alagoas 557,36 536,40 552,11
22ª Sergipe 554,58 523,80 546,45
23ª Rondônia 559,60 513,28 545,15
24ª Ceará 544,73 517,11 536,13
25ª Rio G. do Norte 545,56 507,39 534,44
26ª Paraíba 513,06 491,22 507,29
27ª Piauí 500,97 492,90 499,00
 TOTAL BRASIL 723,66 640,96 696,10

Fonte: CAGED - LEI Nº 4.923/65 - MTE

 

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