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Brizola Neto defende Pisos de Proteção Social na 101ª Conferência da OIT.

O ministro destacou que o governo brasileiro tem dado prioridade ao emprego e à capacitação da juventude para os desafios de uma economia moderna.

Brasília, 12/06/2012 – O ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, afirmou nesta terça-feira (12), em Genebra, que a comunidade internacional, que faz discussões constantes sobre a regulamentação da globalização dos fluxos de capital e de mercadorias, deve debater com igual vigor a melhoria da qualidade do trabalho humano. O ministro defendeu o estabelecimento de Pisos de Proteção Social, que ele considera um passo decisivo rumo à plena universalização da seguridade social.

“Todos sabem que meu país é um dos que mais pugna por uma Recomendação sobre Pisos de Proteção Social, que sustentamos ser um primeiro grande passo rumo à plena universalização da seguridade social. Seja como embrião da seguridade social onde ela ainda não está implantada, seja como elemento de sua ampliação onde já existe, o Piso deve ser visto como elemento de dignificação e de respeito ao ser humano”, disse o ministro em pronunciamento na 101ª Conferência Internacional do Trabalho, promovida pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Brizola Neto lembrou que o quadro de desemprego nos países mais ricos é preocupante e que o Brasil, por diversas décadas, sofreu os dramas da falta de emprego, do subemprego e os efeitos da recessão e da ortodoxia econômica. O ministro destacou que o governo brasileiro tem dado prioridade ao emprego e à capacitação da juventude para os desafios de uma economia moderna.

“Meu país, ao recusar o receituário de retração econômica e arrocho sobre os trabalhadores, conseguiu desvencilhar-se do redemoinho da crise e gerar de 2008 para cá nada menos que nove milhões de postos de trabalho. Mas, não estamos imunes aos efeitos deletérios deste quadro mundial: perde-se nossa competitividade, atingida pela valorização cambial, que também coloca em risco nossa indústria. Fecham-se os mercados e o consumo externo, sem que possamos reagir”, afirmou.

O ministro informou que, em agosto, o Brasil realizará a 1ª Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente, que será o ponto culminante de uma longa e profunda discussão entre governos, trabalhadores e empregadores, sobre as questões fundamentais do mundo do trabalho.

A Conferência Internacional do Trabalho da OIT é o parlamento mundial em matéria trabalhista. Dela participam mais de 5.000 delegados representantes de governos, empregadores e trabalhadores dos 183 Estados membros da Organização.

Veja aqui o pronunciamento do ministro na íntegra.
 

Assessoria de Comunicação Social MTE

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