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Goiás gerou 1.863 vagas de emprego em junho

Agricultura mantém crescimento e registra 44.650 novas vagas no País

Brasília, 16/07/2015 – Os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de junho, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta sexta-feira (16), mostraram que foram geradas 1.863 vagas de emprego em Goiás no período. Houve também bons resultados em Minas Gerais (9.746) – estado que mais criou postos –, Mato Grosso (3.602), Maranhão (2.001) e Ceará (1.222).

Com uma variação negativa de 0,27% em relação ao estoque do mês anterior, que acumula 40.860 milhões de vagas, o Caged indicou uma redução de 111.199 postos de trabalho no Brasil. Esse resultado foi menor que o declínio ocorrido em maio, quando foram suprimidas 115.599 vagas de empregos formais. As maiores perdas de vagas foram registradas em São Paulo (-52.286), Rio Grande do Sul (-14.013), Paraná (8.893) e Santa Catarina (-7.921).

Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, é preciso manter o otimismo quanto à recuperação da economia e dos postos de trabalho neste segundo semestre. “Apesar de ser mais um mês negativo, já podemos notar uma redução no ritmo das demissões. Isso será potencializado com a entrada do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), com a consolidação das medidas do ajuste fiscal e de investimentos com os previstos no Programa de Investimento em Logística (PIL), além do FGTS, que vai continuar financiamento setores fundamentais como o da Construção Civil”, afirmou.

Agricultura – O Caged também apontou a manutenção dos resultados positivos do setor da Agricultura, que gerou, no período, 44.650 vagas de emprego formais e apresentou um crescimento de 57%. O panorama do setor agrícola, com um acumulado anual de 83.447 postos formais, impulsionou os efeitos na região Centro-Oeste, que apontou para um saldo positivo de 3.508 vagas no mês e de 33.178 no ano.

Serviços – o setor de serviços apresentou elevação no número de postos em dois ramos, Serviços Médicos e Odontológicos e Instituições Financeiras. Houve desempenho negativo em quatro outros ramos, Comércio e Administração de Imóveis, Ensino – por motivo sazonal relacionado ao ciclo escolar –, Serviços de Transportes e Comunicações. Ao todo, foram 39.130 vagas a menos. 

Indústria – Na Indústria de Transformação, a retração ocorreu em todos os ramos, porém foi mais significativa na Indústria Metalúrgica (-9.027 postos), Indústria Mecânica  (-8.841), Indústria de Material de Transporte (- 8.822)  e Indústria Têxtil (-8.386).

 

 

Assessoria de Imprensa/MTE

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