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Capital mineira sedia seminário sobre microcrédito

Brasil contabiliza hoje 10 milhões de pessoas na informalidade, neste universo, 90% não tem acesso a crédito. Programa Nacional do MTE empresta e orienta o tomador de empréstimo

Belo Horizonte, 07/10/2008 - A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE/MG) participou do 'VII Seminário Banco Central sobre Microfinanças',  ocorrido em Belo Horizonte entre os dias de 29 de setembro e 01 de outubro. Participaram do seminário por parte da SRTE/MG o superintendente substituto de Minas Gerais, Roberto Simão, e as servidores da Kátia Novaes e Norma Valentina Almeida; além de cerca de 2 mil representantes de entidades  governamentais, ONGs, organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs), bancos privados, oficiais e cooperativas de créditos.

O coordenador-geral do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), Max Brito Coelho, compôs a mesa que discutiu o tema: 'O governo brasileiro e o segmento Microfinanceiro'. Coelho traçou um diagnóstico sobre o PNMPO relacionando os desafios e perspectivas atuais do Programa.

De acordo com Max Coelho, o Brasil contabiliza hoje 10 milhões de pessoas na informalidade, neste universo, 90% não tem acesso a crédito. Segundo ele, as instituições de microcrédito existem desde 1970, mas, somente em 2005 foi criado o PNMPO cuja metodologia permite ao operador de crédito analisar a capacidade real de pagamento dos micros e pequenos empresários e o orientar o negócio do tomador final.

Os debates em torno da temática da economia solidária  e moedas sociais foram travados no último dia do evento. O coordenador-geral do Comércio Justo e Crédito da Secretaria Nacional de Economia Solidária, Antônio Haroldo Pinheiro Mendonça, explicou a importância  do banco comunitário como estratégia para promover o fortalecimento do desenvolvimento comercial e territorial. 

Segundo Mendonça,  o Brasil conta hoje com 33 bancos comunitários instaladas em 27 municípios e seis estados. "São serviços financeiros de caráter solidário em rede de natureza associativa e comunitária voltado para a reorganização das economias locais na perspectiva de geração de trabalho e renda pelo princípio da economia solidária", enfatiza.

Essa visão de concepção de novas modalidades de microfinanças foi reforçada pelo  secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer, ao proferir a palestra 'Economia solidária, moedas sociais e microfinanças'. Segundo ele, 22 Ministérios já estão praticando a economia solidária no país. "Estamos presenciando uma profunda mudança social", ressaltou Singer no encerramento do evento.

O secretário substituto de Políticas Públicas de Emprego, Manoel Eugênio; o coordenador-geral de Recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CGFAT), Paulo César Bezerra de Souza; o analista de planejamento do PNMPO, Edmar Roberto Prandini; e o assistente técnico Jônatas Luiz prestaram informações e divulgaram as ações de microcrédito e outros programas de geração de emprego e renda em um stand do MTE montado no local.

O evento patrocinado pelo Ministério do Trabalho e Emprego  é realizado em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para divulgar o resultado das ações já empreendidas em nível nacional; apresentar a viabilidade da atividade microfinanceira como opção de investimento a agentes provedores de capital e mostrar o potencial do segmento no auxílio à inclusão social e ao desenvolvimento do Brasil.

 

Assessoria de Imprensa SRTE/MG






 



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