Centrais comemoram Dia do Trabalho Decente
Brasília, 09/10/2014 - Em comemoração ao Dia Mundial em Defesa do Trabalho Decente, 7 de outubro, presidentes de quatro centrais sindicais brasileiras e da Confederação Sindical Internacional (CSI) entregaram ao superintendente do Trabalho e Emprego em São Paulo, Luiz Antonio Medeiros, um documento em apoio à luta contra a precarização das condições de trabalho.
“As centrais sabem que podem contar conosco. A prioridade do nosso Ministério tem sido a luta pelo trabalho decente em todos os níveis. Onde houver precarização, onde houver salário baixo, onde houver trabalhador sem registro, sem fundo de garantia, sem aviso prévio, este Ministério lá estará na defesa do trabalho digno”, afirmou Medeiros durante um grande ato de trabalhadores ocorrido em frente ao prédio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo (SRTE-SP).
Para João Felício, primeiro representante brasileiro a presidir a Confederação Sindical Internacional (CSI), as entidades do Brasil e da América Latina precisam unir suas forças contra as ameaças neoliberais que atentam contra os direitos dos trabalhadores. “Queremos o compromisso dos governos populares com os direitos trabalhistas, queremos a OIT fortalecida, pois hoje se discute tirar o poder normativo da OIT, que é o organismo de defesa dos nossos direitos, e isso não vamos aceitar”, afirmou Felício.
“É muito importante a unidade das ações em defesa do trabalho decente e por isso viemos até aqui, Medeiros, entregar esse documento para você que dentro deste Ministério sempre foi um porta-voz dos movimentos sociais e dos direitos dos trabalhadores”, afirmou Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores) e do Sindicato dos Comerciários de São Paulo.
Também presente à manifestação, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Wagner Freitas uniu sua voz a das demais centrais: “É preciso que o valor do trabalho seja maior do que quer impor o capital. Hoje o mundo todo se levanta contra o trabalho escravo, o trabalho infantil, a sobrecarga de jornada. Não há trabalho decente com terceirização, rasgando a CLT, com redução de salário”, defendeu.
Segundo o secretário da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite, o Serginho, a proposta das centrais é levar a campanha do trabalho decente para todas as categorias. “Estamos mobilizados para isso”, disse. Também estiveram presentes representantes de sindicatos de diversas categorias, entre eles o Sindicato dos Músicos do Estado de São Paulo, o Sindicato dos Químicos e o Sindicato dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo.
Assessoria de Imprensa/MTE
Com informações da SRTE/SP
acs@mte.gov.br 2031.6537