Centro- Oeste tem segundo melhor desempenho relativo do país
Emprego na região cresceu 0,78%, criando mais de 21 mil postos de trabalho formais em abril. Goiás foi o destaque entre os estados, com aproximadamente 12 mil empregos gerados
Brasília, 17/05/2011 – O Centro-Oeste gerou 21.237 novos postos de trabalho com carteira assinada em abril, um crescimento de 0,78% em relação ao estoque de trabalhadores do mês anterior. Em termos relativos, a região apresentou o segundo melhor resultado do país, ficando atrás apenas do Sudeste, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números foram apresentados nesta terça-feira (17) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
O desempenho foi puxado pelos setores da Indústria da Transformação, que foi responsável pela criação de 7.680 novos postos com carteira assinada, Serviços, com 6.518, e Construção Civil, com 3.906. Também registraram um bom desempenho o Comércio, com 1.328 novas vagas, e a Agricultura, com 1.352. A Administração Pública foi o único setor que registrou uma redução, com fechamento de sete vagas.
Entre os estados, Goiás liderou a geração de empregos na região em abril, com a criação de 12.170 empregos celetistas em abril, uma expansão de 1,17% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Os setores que mais contribuíram para esta expansão foram Indústria de Transformação, com 4.560 postos, Serviços, com 3.154, Agropecuária, com 2.550, e Construção Civil, com 2.011 postos. Nos quatro primeiros meses do ano, houve acréscimo de 51.563 postos, também o melhor resultado da região.
O Distrito Federal criou 5.244 empregos celetistas, segundo melhor desempenho de toda a série histórica do Caged para o período, sendo superado apenas pelo ocorrido em 2010, quando foram abertas 6.003 novas vagas. Entre os setores que puxaram a expansão estão Serviços, com 2.643 postos, e o Comércio, 1.110 postos. Entre janeiro e abril foram abertos 16.941 postos, um acréscimo de 2,48% em relação ao estoque de trabalhadores.
No Mato Grosso do Sul foram abertas 2.006 vagas formais, um acréscimo de 0,46% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. O setor que mais contribuiu para este resultado foi o da Indústria de Transformação, com 1.393 postos, seguido da Agropecuária, com 767, e do Comércio, com 347. No quadrimestre foram gerados 16.100 postos.
O Mato Grosso gerou 1.817 empregos celetistas em abril, equivalente à expansão de 0,33% em relação ao estoque de assalariados. Os setores de atividade que mais contribuíram para este resultado foram o da Indústria de Transformação, com 1.459 postos, e dos Serviços, com 1.379 postos, cujos saldos superaram a queda da Agropecuária, que fechou 2.382 postos. Entre janeiro e abril, foram abertas 20.909 vagas, segundo melhor do Centro-Oeste.