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Comércio puxa expansão do emprego na Bahia

Estado criou quase 4,8 mil novos empregos com registro em carteira no mês de agosto, terceiro melhor resultado da série histórica do Caged. No acumulado do ano, saldo chega a 57.633 postos.

Brasília, 16/09/2008 - O estado da Bahia gerou 4.793 empregos com registro em carteira no mês de agosto, resultado obtido graças ao bom desempenho do Comércio na região. Houve crescimento de 0,37% em relação ao estoque de empregos do mês anterior. Por unidade de federação, o estado ocupa a 14ª posição do ranking em termos de geração de empregos. 

Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), este foi o terceiro maior resultado em termos absoluto da série histórica, inferior apenas ao registrado em 2004, ocasião em que foram criadas 8.173 vagas  e de 2005, com 6.047 empregos. 

No acumulado do ano, o saldo sobre para  57.633 novos postos de trabalho celetistas, equivalente a 4,75%  de crescimento. Trata-se do maior saldo já ocorrido para a série histórica da pesquisa e na maior geração de emprego dentre as Unidades da Federação da Região Nordeste.  

Nos últimos 12 meses, o taxa de crescimento sobe para 5,46%, com geração de 66.841 postos de trabalho. Foi também o melhor desempenho absoluto da Região Nordeste no período.   

Comportamento -  Por setor de atividade econômica, a  maior alta ocorreu no Comércio, com 2.041 empregos, equivalente a 0,69% de crescimento. A Indústria de Transformação também apresentou bom desempenho, com 1.344 postos (+0,73%), seguida por Serviçoes, com 1.122 (+0,21).   

Caged - O número de empregos formais gerados no país referente a agosto foi divulgado nesta segunda-feira (15) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. De acordo com o Caged, foram criados 239.123 empregos com carteira assinada, o maior saldo da série histórica. Nos oito primeiros meses do ano, o montante de empregos criados já atinge 1.803.729 (+6,23%), resultado recorde  da série histórica para o período. Entre 2003 e 2008 foram gerados 8.072.497  postos de trabalho celetistas.  

Até agosto, o estoque do Brasil de pessoas com carteira assinada é de 30.769.918. A expectativa é bater a marca de 2 milhões de pessoas com carteira assinada até o final do ano.

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