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Consórcio Social da Juventude do MTE é porta para cidadania

Nos convênios executados em 2008, o Ministério do Trabalho e Emprego vai qualificar 30.980 alunos. Dois exemplos de sucesso são os cursos do Rio Grande do Norte e do Paraná

Foto: Divulgação

Jovens em qualificação durante o projeto 'Praia limpa. Praia linda

CONSÓRCIO SOCIAL DA JUVENTUDE

Jovens em qualificação durante o projeto 'Praia limpa.

Praia linda"

 

Brasília, 12/12/2008 - Que a proposta dos Consórcios Sociais da Juventude do Ministério do Trabalho e Emprego é qualificar profissionalmente os jovens para o mercado, todo mundo sabe. Mas o que está por trás disso é uma forte ação em favor da cidadania que afasta este público da marginalidade, da violência e garante uma oportunidade de se desenvolver. Ao final de 2007, foram firmados 23 convênios a serem executados em 2008, com vistas a atender 30.980 jovens. Entre eles, o da Grande Natal teve um público alvo que incluía pessoas de bairros carentes e que cumpriam penas sócio-educativas.

Os Consórcios são voltados a jovens com idade entre 16 e 24 anos, em situação de risco e vulnerabilidade social, com renda per capita familiar de até meio salário-mínimo. Em Natal (RN), o Centro Educacional Dom Bosco- entidade executora- observou estes pré-requisitos na hora de escolher os participantes. "Tentamos ao máximo descentralizar para favorecer comunidades mais distantes. Verificamos a situação econômica e de moradia, se era em bairros perigosos, de tráfico de drogas; além de pessoas discriminadas por raça", informou o padre Diego Vanzetta, coordenador-geral do Consórcio Social da Juventude de Natal.

Vanzetta disse que foram feitas mais de mil visitas domiciliares, só na unidade âncora. "Isto é a predileção pelo público mais necessitado", afirmou. Entre esses potiguares, havia 22 que cumpriam medidas sócio-educativas por estarem em conflito com a lei, em semi-liberdade, liberdade assistida ou prestando serviços à comunidade. Diego Gomes confirma isso. Aos 18 anos, faz estágio atualmente no próprio Centro como auxiliar de cozinha.

Diego passou um ano (2007) no Ceduc - um centro educacional para atendimento de adolescentes em regime de internação e semiliberdade, determinado pela justiça. Ele foi para lá devido ao tráfico de drogas, mas pelo bom comportamento que apresentou, ao sair, o coordenador indicou que fizesse os cursos do CSJ. "Agora minha vida é outra. Era uma oportunidade que eu precisava, senão tinha voltado pro mundo do tráfico. Esse consórcio é bom porque a pessoa aprende e depois é encaminhada pro mercado de trabalho e ainda tem uma bolsa de R$ 100 durante 6 meses", comemora. 

O jovem é um exemplo de luta. No meio do curso, teve de fazer uma cirurgia de apendicite, mas não desistiu e procurou o Dom Bosco para concluir as aulas perdidas. "Eu aprendi de tudo um pouco. Que não vale a pena é essa vida que eu levava, que a pessoa tem que trabalhar pra conseguir o que quer. Se dependesse de mim, meus colegas todos estavam nesse curso", reforçou Diego.

O CSJ de Natal terminou há 15 dias e dos 1.900 inscritos. Ao todo, 24 cursos ministrados, entre eles auxiliar de cozinha, manicure, pedicure, eletricista, marcenaria, vendedor ambulante e almoxarifado. O principal foi o de corte e costura com 600 alunos matriculados. 

Membro do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente, o padre lembrou que Natal é conhecida tanto pelas belas praias quanto pela exploração e prostituição infantil e pela marginalidade do jovem. Por isso, foram passados aos estudantes preceitos do Estatuto da Criança e do Adolescente e realizadas ações como o "Praia Limpa. Praia Linda"- de limpeza e conscientização por meio de panfletagem; oficinas de hip hop e teatro.  Tudo durante 200h de qualificação básica (português, matemática, cidadania e valores humanos) e 200h de qualificação específica.

Do Nordeste ao Sul do país - Já na outra ponta do país, o sucesso ficou por conta do CSJ do Norte do Paraná. A execução, a cargo da Fundação do Ensino Técnico de Londrina (Funtel), contou com a participação de 160 alunos em Cornélio Procópio, 200 em Cambé, 200 em Arapongas e 240 em Apucarana. Desses mais de 90% chegaram ao final das atividades realizadas de maio a outubro e cerca de 150 estavam empregados quando da conclusão.

Os cursos foram outros como de assistente de vendas, repositor, operador de telemarketing e mecânico de máquinas industriais. Além de assistir às aulas, os alunos tiveram um incentivo extra: bolsas de R$ 150 para quem participou de trabalhos comunitários. "Estamos fazendo o máximo empenho, contando com parceiros como o Sistema Nacional de Emprego (Sine) - coordenado pelo Ministério do Trabalho e Emprego- e as Agências do Trabalhador, e procurando diretamente as empresas, para encontrar vagas para todos", garantiu o superintendente da Funtel, Moisés Betoni.

 

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