Em abril, o setor da Construção Civil foi o que mais gerou postos de trabalho no estado baiano
Brasília, 18/05/2009 - Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho (MTE), divulgados nesta segunda-feira (18), pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o estado da Bahia teve um aumento de 3.917 vagas de trabalho no mês de abril. Os setores responsáveis pelo aumento das vagas de emprego foram a Construção Civil (2.565), Serviços (1.485) e Comércio (490).
"O principal sintoma da recuperação da economia é a empregabilidade. Onde tem crescimento, tem geração de emprego. Na minha avaliação, vamos viver em 2009 o inverso de 2008. Ano passado tivemos um início mais forte e depois a queda por conta da crise. Esse ano tivemos um começo ainda impactado pela turbulência financeira internacional, mas já verificamos a recuperação. Ouso prever que teremos uma geração de 1 milhão de postos até o final do ano. E crescimento da economia de mais de 2%", disse o ministro Carlos Lupi, durante coletiva.
No primeiro quadrimestre do ano houve crescimento de 7.919 postos. A Bahia foi o único estado da Região Nordeste que apresentou saldo positivo no período. Nos últimos 12 meses, verificou-se crescimento de 1,71% no nível de emprego, atingindo 22.732 novas vagas. O estado da Bahia apresentou a terceira maior geração de empregos da Região Nordeste, ficando atrás do Ceará (41.299) e Pernambuco (30.762).
Em abril, Salvador ficou em primeiro lugar entre os municípios com mais de 30 mil habitantes, gerando 2.361 postos. Em segundo lugar vem Teixeira de Freitas (696), Itabuna (260), Juazeiro (220) e Camaçari (168).
Brasil - O mês de abril apresentou saldo de 106.205 novos postos de trabalho com carteira assinada. O resultado representou crescimento de 0,33% em relação ao estoque de março, sendo o melhor resultado mensal de 2009 e o terceiro mês consecutivo de expansão na empregabilidade formal. Tal geração parece indicar a consolidação do quadro de recuperação do emprego após os saldos negativos do pico dos impactos da crise econômica mundial.
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