Setor teve expansão recorde de 203 mil vagas, superando Agropecuária (9,9%), Indústria de Transformação (8%), Comércio (6%) e Serviços (5,6%). Os dados são do Caged
Brasília, 20/12/2007 - A Construção Civil foi o setor da economia que teve o maior crescimento na geração de empregos com carteira assinada este ano. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, de janeiro a novembro o segmento apresentou uma expansão recorde de 203 mil vagas, o que representou uma alta de 15% no total de empregos formais desta atividade. Em seguida aparecem Agropecuária (9,9%), Indústria de Transformação (8%), Comércio (6%) e Serviços (5,6%).
A segunda maior taxa de crescimento da construção civil havia sido registrada em 2005, quando o estoque de empregos subiu 9,77%. Nos onze primeiros meses de 2006, o setor teve um saldo de 121 mil novas vagas, crescendo 10,4%, segundo os dados do Caged.
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, as ações do governo tiveram papel fundamental para o bom resultado. "São cerca de 80 mil vagas a mais do que no ano passado, o que mostra claramente o impacto do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além disso, também é preciso destacar a acertada condução da política econômica e a ampliação dos financiamentos para habitação", afirmou.
Mais crédito - Ao longo de 2007, a habitação recebeu significativo aporte de dinheiro e facilitação de crédito por conta de ações do governo. Em maio, o Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aprovou redução da taxa de juros de 8% para 6,5% ao ano para financiar a compra de imóvel para a população que ganha entre R$ 3.900 e R$ 4.900. Um extra de R$ 1,8 bilhão para financiamento da casa própria foi aprovado este ano.
Em julho, o Conselho Curador também deu aval a resolução que ampliou de quatro para seis salários-mínimos a renda de famílias que podiam pagar até 80% do valor da prestação de imóveis residenciais com recursos do FGTS. No mês seguinte, o Conselho ampliou ainda a faixa de renda bruta familiar para financiamentos nas capitais e regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Região Integrada do Distrito Federal e Entorno (RIDE) e demais capitais das regiões Sul e Sudeste.
Justamente nestas regiões, notou-se maior crescimento das contratações celetistas para a construção civil. No acumulado do ano, São Paulo, apresentou 46.533 novas contratações (expansão de 22,29%); Rio de Janeiro, mais de 12 mil (+ 12,72%) e Distrito Federal quase 3 mil novos trabalhadores com a carteira assinada na mão (alta de 7,75%).
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