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Construção Civil registra maior crescimento relativo na geração de empregos em 2009

Setor teve aumento de 11,37% no número de empregos criados no último ano. Em termos absolutos, o setor de Serviços puxou a geração de empregos no país, abrindo mais de 650 mil vagas em 2009

Brasília, 05/08/2010 - A Construção Civil registrou elevação de 11,37% no estoque de trabalhadores em 2009, a maior entre os setores, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2009. Em seguida aparecem os setores de Administração Pública, com crescimento de 5,46%, e Serviços, com 5,20%. Os números foram divulgados nessa quinta-feira (05), pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.

Em números absolutos, o maior crescimento foi no setor de Serviços, com a geração de 653.972 empregos, alcançando estoque de 13.235.389, o maior entre os setores. Na segunda posição aparece a Administração Pública, com 453.834 novos postos de trabalho; seguida por Comércio, com 368.843; e Construção Civil, com 217.692.

O ministro Lupi ressaltou que programas de infraestrutura realizados pelo governo influenciaram o bom desempenho da Construção Civil. "O resultado da construção civil foi influenciado diretamente pelas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e pelo programa Minha Casa, Minha Vida. O destaque da Administração Pública ocorreu devido aos concursos públicos realizados em 2009 para substituir os terceirizados no serviço público, e também pela antecipação de concursos por conta das eleições em 2010".

A Indústria de Transformação e a Agropecuária registraram crescimento menor, com aumento de 0,69% e 0,53%, respectivamente. O setor Agrícola abriu 7.549 vagas em 2009, enquanto a Indústria de Transformação foi responsável por 50.244 novos postos de trabalho. A menor geração de empregos foi na Extrativa Mineral, que criou 3.900 vagas.

"A queda na Indústria de Transformação é efeito direto da crise. Sentimos o efeito principalmente em 2009, e esse setor foi o que mais demitiu naquela ocasião. Quanto à Agropecuária, é um setor que contrata muito, mas demite muito por conta da sazonalidade e acaba tendo um resultado final baixo", explica Lupi.

Remuneração - O rendimento médio dos trabalhadores em 2009 apresentou um aumento real de 2,51%, passando de R$ 1.556,15 em 2008, para R$ 1.595,22 em 2009. Entre os 25 subsetores, apenas a Indústria de Borracha, Fumo, Couros e Peles registrou queda no rendimento médio dos trabalhadores, com uma redução de 3,51%. Os destaques foram os Serviços de Alojamento e Alimentação, com aumento de 8,54%, seguido da Extrativa Mineral, com 8,41% e dos Serviços Médicos e Odontológicos, com 6,18%.

Assessoria de Imprensa do MTE
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