Além do Dia das Crianças e da padroeira do Brasil, 12 de outubro também celebra a profissão de corretor. De acordo com a Rais, esses profissionais somam mais de 900 pessoas ativas no mercado de trabalho
Brasília, 12/10/2008 - Mudanças climáticas e sociais se espalham pelo planeta. São incêndios florestais, ressaca dos oceanos, cataclismo e também desigualdades entre as nações que podem ocasionar instabilidade nos mercados, perda de dinheiro e aumento da criminalidade. Diante de um cenário tão instável e cheio de imprevistos, a sociedade encontra na figura do corretor de seguros uma possível saída para proteger sua vida, garantir a segurança de sua família e a manutenção de seu patrimônio. É por isso que hoje, devemos celebrar o dia desse profissional que ajuda em momentos de crise.
De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, havia em 2006 908 corretores empregados, cuja média de salário era de R$ 1.265. No Amazonas foi verificada a menor remuneração, R$ 350 por mês, enquanto no Piauí a mais alta R$ 3.195.
"O que se pode afirmar é que a remuneração média vem seguindo tendência de crescimento a reboque da valorização da categoria, em todos os segmentos da sociedade", afirmou Jorge Clapp, assessor da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada e das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros (Fenacor).
Hoje o número de profissionais pode ser bem mais alto. Segundo Clapp, existem 44.365 corretores ativos e 24.076 empresas corretoras de seguros. "Dos profissionais autônomos, 17.854 estão em SP e 6.882, no Rio de Janeiro, estados com o maior número de corretores em atividade. Além disso, 15.844 são mulheres e 28.521 homens", afirma.
Esses trabalhadores são amparados pela legislação, visto que o ofício foi regulamentado por meio da Lei nº. 4.594, de 29 de dezembro de 1964, sancionada pelo então presidente Castello Branco. Ademais, consta da Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do MTE, desde 1982, sob o código 3545-05.
Segundo a CBO, entre outras competências, cabe aos corretores a venda de apólices de seguros de vida, de automóvel, de previdência privada, de incêndios e de riscos marítimos. Eles podem atuar por conta própria ou enquanto pessoas jurídicas, por meio de uma equipe de corretagem sob sua supervisão. Devem relacionar-se com a companhia seguradora e prestar assistência ao segurado. Os corretores servem de intermediadores ao expor o produto, explicar aquele mais adequado ao perfil de cada cliente e as condições de sinistro, além de mostrar o custo/benefício das apólices.
Qualificação - A lei que regulou a profissão de corretor de seguros estabeleceu que o exercício da profissão dependeria de prévia obtenção de título de habilitação. Hoje são ministrados cursos por meio da Fundação Escola Nacional de Seguros (Funaseg) e há, ainda, treinamentos para qualificação em modalidades específicas de seguro.
História - O 12 de Outubro foi escolhido como o Dia do Corretor de seguros durante o I Encontro Mundial dos Corretores de Seguros, realizado na Argentina, no início da década de 70. A delegação brasileira presente sugeriu a escolha da data - dia do encerramento do evento - para toda a América Latina. Todavia, a proposta só foi aceita pelo Brasil.
Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317 - 6537/2430 - acs@mte.gov.br