Dados do Caged mostram aumento da participação feminina: no ano passado, mais de 1,4 milhão ingressaram no mercado formal pela primeira vez
Brasília, 07/03/2012 – Em 2011, 1.410.110 mulheres ingressaram no mercado formal de trabalho pela primeira vez. O número de admissões por primeiro emprego neste período mostra expansão e força da mão-de-obra feminina, pois, em 2010, 1.322.300 tinham sido contratadas pela primeira vez, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Embora a participação da mulher no mercado de trabalho formal tenha se ampliado, ainda é distante a igualdade salarial entre o sexo masculino. Segundo dados do Caged, no recorte por gênero, o aumento real do salário médio de admissão em 2011 foi de 2,33% para as mulheres, frente aos 3,79% obtidos pelos homens. O salário das mulheres ficou em R$ 829,54, sendo que o dos homens ficou na média de R$ 966,80. Os maiores aumentos do salário de admissão das mulheres por grau de instrução ocorreram nos níveis de escolaridade mais baixa, de Analfabeto (4,90%) até Fundamental Completo (2,96%). Os maiores percentuais de aumento entre os homens ocorreram nos níveis Quinta Série Completa Fundamental (4,56%) até Quinta Série Incompleta (4,16%) e no Superior Completo (4,03%).
Quanto à média salarial, as mulheres tinham remuneração média de R$ 1.553,44 em 2010 e de R$ 1.271,95 em 2002; os homens, de R$ 1.876,58 e R$ 1.544,71 respectivamente, segundo a RAIS.
Região geográfica – Em
A menor concentração de mulheres no mercado de trabalho ocorreu no estado da Roraima, com 37.441 empregadas formalmente. A administração pública foi o setor com o maior número da força-feminina: 21.403; serviços 7.699 em serviços; 5.529 em comércio; 1.805 na construção civil; 522 na indústria da transformação; 322 em serviços industriais; 103 na agropecuária; e 8 na extrativa mineral.