Brasília, 21/09/2007 - Os cursos de qualificação para trabalhadores do campo, desenvolvidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), já formaram 34.112 pessoas desde 2003. Com carga horária média de 150 horas, os cursos foram realizados por meio dos Planos Territoriais de Qualificação (Planteqs), do MTE, com a parceria de estados, municípios e consórcios municipais.
A qualificação para o meio rural tem como objetivo construir alternativas de geração de trabalho e renda, contribuindo na permanência das famílias no campo, para que possam realizar suas atividades com mais segurança e qualidade.
Para atender às necessidades deste segmento, foram oferecidos cursos de compostagem, conserto de máquinas agrícolas, fruticultura, criação de peixes, tratorismo agrícola, panificação, criação de aves, inseminação de bovinos, entre outros. Somente na Bahia, 341 educandos fizeram o curso de manejo e conservação do solo.
No Ceará, 221 pessoas participaram do curso de tratorista agrícola e, no Maranhão, 496 tiveram aulas de horticultura. A informática também foi outra opção: 2.476 trabalhadores rurais dos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo receberam capacitação nesta área.
PNQ - A capacitação para o campo faz parte do Plano Nacional de Qualificação (PNQ), do Ministério do Trabalho e Emprego. Outra ação do PNQ, e que também atende este segmento, é o Plano Setorial de Qualificação (Planseq), realizado em parceria com sindicatos, empresas, movimentos sociais, governos municipais e estaduais.
Atualmente, os Planseqs estão capacitando 9.877 trabalhadores do campo. O Planseq Agricultura Familiar da Região Sul, por exemplo, tem como meta formar 2.400 pessoas dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No Pará, a expectativa é de 900 educandos.
Em São Paulo, os Planseqs Agricultura Orgânica e Aeronáutico estão qualificando 380 e 932 pessoas, respectivamente. Há ainda, em execução, os Planseqs Acampamentos de Reforma Agrária, Fruticultura e Biodiesel. Outros cursos estão para serem implementados, devendo atender os setores sucroalcooleiro e de manejo florestal.
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