Maioria dos que exercem a ocupação tem entre 15 e 29 anos. Pouco mais de 200 mil estão no mercado formal e recebem, em média, R$ 544
Brasília, 13/04/2009 - Eles são ágeis, eficientes e conhecem a cidade de ponta a ponta. A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) descreve-os como 'aqueles que transportam correspondências, documentos, objetos e valores, dentro e fora das instituições'. Também fazem serviços bancários, de correio, depositando ou apanhando o material e entregando-o aos destinatários. Como se não bastasse ainda auxiliam na secretaria e nos serviços de copa; operam equipamentos de escritório e transmitem mensagens orais e escritas. Haja disposição para tanto trabalho.
Ainda bem que energia eles tem de sobra, pois a maioria é bem jovem, com idade entre 15 e 29 anos. No mercado formal eles somam mais de 200 mil em todo o Brasil, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS/2007), e a remuneração é um pouco acima do mínimo, R$ 544. Com vocês, os office-boys, ou contínuos, cujo dia é comemorado hoje. Muitas vezes o "boy" que se destaca no trabalho acaba sendo contratado pelo patrão que investe em sua educação, preparando-o para seguir carreira na própria empresa onde iniciam a trabalhar.
A ocupação é exercida quase sempre por jovens que não tiveram oportunidades melhores. O ofício lhes dá acesso aos vários departamentos da empresa, o que permite conhecer todos os funcionários e procedimentos e assim acabam evoluindo profissionalmente. Que o diga o apresentador de TV, Augusto Liberato, o Gugu, que começou a trabalhar como office-boy aos 12 anos. O ator Cláudio Marzo e o 'tremendão' Erasmo Carlos são exemplos de famosos que começaram a labutar transportando documentos e correspondências pelas ruas da cidade. Existem também aqueles que mesmo nascendo em berço de ouro fazem questão de começar por baixo. Amador Aguiar conseguiu emprego como office-boy no Banco Bradesco e hoje é o maior acionista da instituição.
Saiba mais sobre a ocupação de office-boy
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