Em congresso, sindicatos e trabalhadores de redes "fast foods" de 20 países, reunidos em Brasília, discutem proteção e legislação local
Brasília, 19/08/2015 – O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, participou nesta quarta-feira (19) da abertura do 1° Congresso Internacional dos Trabalhadores de Redes de Fast Food, que acontece em Brasília, até amanhã (20) com a presença de sindicatos e de profissionais de 20 países. Eles defendem melhorias nas condições laborais, aumento dos salários e o respeito aos direitos trabalhistas.
Dias afirmou no encontro que o governo brasileiro está comprometido com a defesa dos trabalhadores, destacando que o Ministério do Trabalho e Emprego é firme no combate diário a todas as iniciativas que desrespeitem a legislação trabalhista. “Nós temos um setor de fiscalização que vem combatendo todas as injustiças e realizando operações pontuais em empresas e instituições que não respeitam seus funcionários”, disse.
O ministro defendeu o trabalho decente e as ações do governo brasileiro na busca de atenuar as dificuldades econômicas que atingem a vida dos cidadãos. “Nós estamos atentos a todos os problemas que afetam a vida da população e o governo está tomando todas as ações necessárias para ajudar o Brasil a superar esse período de dificuldades que afeta tantos países”, defendeu.
Presente ao evento, o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, apresentou as ações realizadas para combater as irregularidades cometidas por empresas que exploram o ramo. “Precisamos combater empresas que se consideram socialmente responsáveis, mas não tratam com o devido respeito seus próprios trabalhadores”, defendeu
Para o presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores, José Calixto Ramos, que também prestigiou o evento, as ações precisam garantir que essas empresas respeitem a legislação do local, onde suas unidades estão localizadas. “Essas empresas, muitas vezes, atuam em diversos países, sempre de uma mesma maneira e sem respeitar as diferenças e as regras laborais locais. É preciso nos unirmos para combater essas injustiças”, exclamou.
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