A idéia é construir uma sede regional que, assim como o centro italiano, também será destinada a oferecer cursos de capacitação e educação continuada
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Ezequiel Nascimento, Secretário de Políticas Públicas de
Emprego do MTE e François Yraud, Diretor Executivo do
Centro de Treinamento da OIT
Turim, 15/02/2008 - O diretor executivo do Centro Internacional de Treinamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT), François Eyraud, anunciou nesta quinta-feira (14), na Itália, o interesse da entidade na construção de um núcleo no Brasil, atendendo a proposta feita no ano passado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi. A idéia é construir uma sede regional que, assim como o centro italiano, também será destinada a oferecer cursos de capacitação e educação continuada aos membros das comissões estaduais e municipais de emprego, servidores, sindicalistas, juízes e demais atores envolvidos na construção das relações de trabalho.
A declaração de Eyraud ocorreu durante audiência com o novo secretário de Políticas Públicas para o Emprego do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ezequiel Nascimento, que visitou as instalações do centro e reiterou a intenção do MTE em iniciar a construção do núcleo brasileiro ainda este ano. "A principal bandeira do ministro Carlos Lupi é a qualificação, e um centro como este permite que os formadores deste segmento possam estar em permanente contato com experiências de todo o mundo. É algo que certamente ajudaria a oxigenar e impulsionar o setor, modernizando as relações de trabalho em nosso país", destacou.
Eyraud lembrou que a instalação de um centro no Brasil poderia gradualmente ter suas atividades ampliadas para toda a América Latina e também para a comunidade de países de língua portuguesa da África e da Ásia. Juntos, africanos e americanos compõem mais de 60% dos alunos dos cerca de 400 cursos ferecidos anualmente pela entidade. "São países estratégicos para a nossa missão de divulgar a agenda para o Trabalho Decente", disse.
Nas próximas semanas o MTE irá formalizar a proposta de parceria, estabelecendo as bases de um futuro convênio que será negociado com a OIT. Segundo a direção do centro, a OIT pode inclusive participar com investimentos diretos, desde que haja contrapartida do governo brasileiro. Eyraud também sugeriu que a equipe do centro realizasse uma série de cursos de pequena duração no Brasil como primeiro passo da parceria.
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