Ação fiscal no Paraná, no início de fevereiro, encontrou irregularidades trabalhistas. Empregadores pagaram mais de R$ 98 mil em verbas rescisórias
Brasília, 27/02/2009 - O Grupo de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego libertou 12 trabalhadores de condições degradantes em uma fazenda em Adrianópolis, no Paraná. A ação, coordenada pelo fiscal do Trabalho Guilherme Moreira, começou no dia 9 de fevereiro.
Os resgatados trabalhavam no corte de pinus - árvore utilizada pelas indústrias de madeira, papel e celulose - e estavam sujeitos a condições de trabalho análogas a de escravo, instalados em alojamentos precários. Nas frentes de trabalho sequer havia sanitários e quando a água acabava, os trabalhadores consumiam água de um córrego próximo do local.
Além disso, não havia regularidade no pagamento dos salários dos trabalhadores que eram induzidos a comprar mantimentos em um supermercado de Tunas (PR), onde fizeram dívidas.
Os fiscais lavraram 24 autos de infração e assinaram termo de interdição de frentes de trabalho, moradias e alojamentos. O contratante pagou R$ 98.167 em verbas rescisórias.
Nas frentes de trabalho foi constatada a ocorrência de terceirização ilegal com presença de trabalhadores exercendo atividades de corte de árvores e sem cumprimento das normas de segurança e saúde do trabalho.
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