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Doze trabalhadores são resgatados de situação degradante em Minas

Intermediados por 'gatos', os trabalhadores atuavam no corte de capim, alojados em curral. Entre eles havia um menor de 15 anos. No local não havia água potável e nem instalações sanitárias

Belo Horizonte, 16/09/2008 - Na manhã do último dia (9), o Grupo Integrado de Apoio ao Trabalhador (GIAT), da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE/MG), resgatou 12 trabalhadores de situação degradante em fazenda localizada em Uruana de Minas, região noroeste do estado.

A denúncia foi registrada na Agência do Trabalho e Emprego em Unaí por um grupo de seis trabalhadores, que inconformado com as condições de trabalho abandonou a fazenda no dia 4 deste mês.

Eram dezessete os trabalhadores, oriundos dos municípios de São Francisco, Brasília de Minas e Unaí, que chegaram ao estabelecimento levados por um intermediador de mão-de-obra, conhecido popularmente como "gato". Tanto o agenciador como o gerente da fazenda não foram localizados. A Ação foi concluída na última quinta-feira, (11).

Os fiscais acompanhados dos denunciantes (6) iniciaram a operação e flagraram ainda na fazenda seis trabalhadores atuando no corte de capim, entre os quais um menor de 15 anos. O GIAT constatou que cinco trabalhadores rurais já haviam deixado a propriedade antes da chegada dos fiscais.

Os trabalhadores mostraram à equipe do GIAT o curral onde estiveram alojados durante dois dias. De acordo com o coordenador da ação fiscal, Alcebíades Malheiros Mota, os trabalhadores foram acomodados em barracas de lona, sem colchão, apenas forradas com sacos plásticos. Em uma das barracas, a equipe de fiscalização se deparou com um dos trabalhadores cozinhando sua própria comida em fogão improvisado.

As condições do local eram inabitáveis, sem higiene, agravada pela ausência de sanitários e sem água potável. Para suprir algumas de suas necessidades, os trabalhadores banhavam-se num pequeno lago localizado próximo às barracas de lona. "A água consumida no preparo de alimentos e utilizada como bebida era armazenada em recipientes plásticos dos quais emanava cheiro característico de óleo combustível", afirmou Mota.

Após resgatar todos os trabalhadores e encaminhá-los aos seus municípios de origem os fiscais do trabalho calcularam os valores das dívidas trabalhistas e encaminharam ao Ministério Público do Trabalho para as providências cabíveis, visando garantir as rescisões dos resgatados.

Os custos com hospedagem, alimentação e transporte dos trabalhadores foram assumidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Participaram da intervenção, fiscais das Gerências Regionais do Trabalho e Emprego de Patos de Minas e Paracatu que contaram, com ajuda de cinco policiais federais.

 

Assessoria de Imprensa SRTE/MG






 



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