Com a expansão da Construção Civil no país a previsão é que no próximo ano o setor abra 15 mil vagas no Estado
Porto Alegre, 21/12/2007 - Com a expansão da Construção Civil no país a previsão é que no próximo ano o setor abra 15 mil vagas no Estado e que faltem trabalhadores qualificados para preencherem esses postos. Hoje 62 mil pessoas estão empregadas no setor no Rio Grande do Sul. Para que isso não se torne um problema, entidades sindicais de empresários e trabalhadores do setor estiverem reunidos, na tarde desta quinta-feira (20), no gabinete da Delegacia Regional do Trabalho no Rio Grande do Sul (DRT/RS) discutindo qualificação profissional.
Conforme o delegado regional do Trabalho, Heron de Oliveira, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), através do Plano Setorial de Qualificação (Planseq), disponibilizará recursos do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) para a qualificação de trabalhadores, de acordo com as demandas da Construção Civil no Estado. "Na próxima reunião, a idéia é que as entidades já tragam propostas de cursos para o setor", explica o delegado.
O vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Sul (Sinduscon), Sérgio Ussan, disse que a sua entidade já tem um estudo com a quantidade de trabalhadores que precisam ser capacitados por função. "Em Porto Alegre, por exemplo, não há serralheiros ou carpinteiros com menos de 40 anos. É urgente a necessidade de qualificação", salienta.
A presidente da Comissão Tripartite Paritária de Emprego, Maria Helena Oliveira, apresentou um projeto de qualificação para mulheres atuarem na construção civil. "As mulheres por serem mais cuidadosas e detalhistas desempenham muito bem as funções de acabamento, como, por exemplo, a atividade de azulejista", destacou.
Na próxima reunião, marcada para o dia 9 de janeiro na DRT, serão analisadas as propostas elaboradas pelas entidades.
Assessoria de Imprensa da DRT/RS