Ação gerou 152 autos de infração, 90 dos quais relacionados com a saúde e segurança dos trabalhadores
Goiás, 08/10/2010 - Jornada de trabalho excessiva e supressão de intervalos estão entre as principais irregularidades encontradas pelos fiscais do Trabalho e Emprego em ação que verificou as condições de trabalho de motoristas de transporte coletivo que atuam na região metropolitana de Goiânia. Foram verificados também problemas como acúmulo de funções, falta de segurança em terminais de ônibus e outros. O trabalho, realizado pelo Grupo de Fiscalização do Transporte de Pessoas e de Cargas da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE/GO), foi motivado pela intensidade de denúncias que vinham sendo feitas à SRTE por motoristas.
A operação, iniciada dia 1º de junho, está em fase de encerramento e gerou 152 autos de infração contra as cinco empresas que atuam na Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia, sendo 90 na área de saúde e segurança do trabalho e 62 na área de legislação. A Rede abrange 18 municípios: Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Brazabantes, Bonfinópolis, Caldazinha, Goianápolis, Goiânia, Goianira, Guapó, Hidrolândia, Nerópolis, Nova Veneza, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis de Goiás e Trindade.
Participaram das fiscalizações, cinco auditores fiscais, sendo três da área de legislação, um médico do trabalho e um engenheiro. Eles acompanharam a rotina diária dos motoristas em suas atividades laborais, verificando in loco as condições de trabalho no trajeto das linhas de ônibus, dentro dos veículos de transporte e nos terminais. Será encaminhado relatório ao Ministério Público do Trabalho, para que sejam tomadas medidas administrativas e judiciais cabíveis.
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