Os Serviços obtiveram destaque ao criar 93,1 postos e registrar crescimento de 0,60% puxado pelo subsetor do Ensino
Brasília, 16/03/2012 - Em fevereiro, foi registrado crescimento do emprego formal em seis dos oito setores de atividade econômica. O setor de Serviços gerou a maior parte dos novos postos, com a abertura de 93.170 do total de 150.600 vagas. Este foi o segundo melhor desempenho do setor para os meses de fevereiro.
O crescimento em Serviços ocorreu nos seis ramos de atividade do setor, mas foi impulsionado, principalmente, pelo Ensino, que com o início do período escolar, criou 41.062 ocupações. Esse resultado, que corresponde a um crescimento 3,02%, é recorde para o mês e constitui-se na maior taxa de crescimento entre os 25 subsetores de atividade.
Os Serviços de Comércio e Administração de Imóveis geraram 19.845 postos ou 0,45% de crescimento, o segundo maior saldo para o período enquanto Alojamento e Alimentação criaram 16.741 postos ou 0,31% de crescimento. Por sua vez os Serviços Médicos e Odontológicos foram responsáveis pela criação de 8.071 postos tendo obtido crescimento de 0,51% (melhor resultado para o mês). Os Transportes e Comunicações disponibilizaram 6.787 postos e cresceram 0,33% enquanto as Instituições Financeiras colocaram à disposição do trabalhador brasileiro 664 postos e registraram 0,10% de crescimento relativo.
Construção Civil – O setor criou 27.811 e registrou crescimento de 0,95% em relação a janeiro. A Administração Pública respondeu pela criação de 14.694 postos (1,84% de crescimento) obteve o terceiro maior saldo para o mês. A Indústria de Transformação foi responsável pela criação de 19.609 postos de trabalho e cresceu 0,24% no mesmo período e obteve a terceira maior geração de empregos para o mês, dentre os oito setores de atividade econômica.
O desempenho positivo do setor é atribuído à elevação do emprego em onze dos doze segmentos que o integram sendo que os ramos que se sobressaíram, em termos absolutos, foram: Calçados ( +5.562 postos ou +1,58%, o terceiro melhor saldo para o período), Borracha, Fumo e Couros (+4.933 postos ou +1,44%), Química (+2.601 postos ou +0,28%), Têxtil ( +2.256 postos ou +0,22%) e Metalúrgica (+2.132 postos ou +0,27%). O único ramo industrial que apresentou declínio no nível do emprego formal foi a Indústria de Papel e Papelão (-362 postos ou -0,09%).
Os setores do Comércio e da Agricultura apresentaram resultados negativos em relação à geração de emprego formal, em janeiro. O primeiro perdeu 6.645 postos (-0,08% de crescimento) enquanto o segundo perdeu 425 postos (-0,03% de crescimento).
A queda do emprego na Agricultura, em janeiro, foi proveniente da interação entre movimentos negativos e positivos em seus ramos de atividade: Enquanto o cultivo de Laranja perdeu 9.290 postos de trabalho e as atividades de apoio à agricultura 1.698, o cultivo de cana de açúcar ganhou mais 8.558 o cultivo de soja ganhou mais 2.703 postos de trabalho com carteira assinada, no período.