Em outubro, estado registrou perda de 29.438 postos de trabalho. Contudo, acumulado do ano bate recorde histórico do Caged no período
Brasília, 20/11/2008 - A sazonalidade agrícola e a retração do mercado internacional afetaram a geração de empregos em Minas Gerais, que registrou perda de 29.438 vagas de trabalho em outubro, redução de 0,87% do total do estoque de empregos no estado. O setor Agropecuário foi o responsável por 95,38% da perda total, com 28.079 vagas a menos, segundo dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) de outubro, divulgado nesta quinta-feira (20) pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
"Nesta época do ano o setor agrícola, que é muito expressivo em Minas Gerais, tende a reduzir a mão-de-obra. Só o cultivo do café fechou 23.677 postos de trabalho. Além disso, as demissões esperadas para dezembro foram antecipadas e o empresariado está segurando novas contratações", comentou o ministro.
Contudo, em 2008 foram gerados 252.705 novos empregos formais em Minas Gerais, crescimento de 8,11% em relação ao ano anterior - recorde histórico para o estado. Se contados os últimos 12 meses, o saldo é de 234.222 novos postos de trabalho.
Municípios - Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes, Belo Horizonte foi o que registrou maior queda absoluta no número de vagas de emprego, com perda de 5.438 postos (-0,63%). O pior desempenho percentual ocorreu no município de Novo Cruzeiro, 24,98% menos postos de trabalho.
Na contramão do mau desempenho mineiro, o município de Ipatinga registrou o maior saldo de empregos no estado, com 575 novas vagas. O maior ganho percentual ocorreu em Brasília de Minas, 2,39%.
Setores - Os crescimentos nos setores do Comércio, que ganhou 5.067 novos empregos em outubro, e da Construção Civil, com 1.516 novas vagas, cobriram a redução de 7.829 postos no setor de Serviços.
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