Remuneração média do trabalhador goiano subiu de R$ 1.249,53 para R$ 1.308,50, crescimento de 4,72%
Goiás, 10/08/2010 - O estoque de empregos formais no estado de Goiás em 2009 cresceu acima da média nacional, segundo revelam dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2009, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nos últimos dias. Goiás tinha em dezembro do ano passado 1.209.310 trabalhadores formais, crescimento de 6,54% em relação ao estoque do ano anterior, quando contava com 1.135.046 trabalhadores no mercado formal. Nacionalmente, o desempenho do mercado de trabalho também foi muito positivo: o estoque de 41.207.546 trabalhadores formais representou variação de 4,48% em relação a 2008.
Em termos absolutos, os setores que registraram mais postos de emprego em 2009 foram Serviços (25,2 mil novos postos - crescimento de 8,62%), Administração Pública (21,4 mil postos - crescimento de 7,15%) e Comércio (11,3 mil novos empregos gerados - cresceu 5,31%). Em números relativos, o setor que mais gerou empregos em Goiás, no ano passado, foi a Construção Civil, com crescimento de 11,91% (6,9 mil novos postos).
A remuneração média do trabalhador goiano subiu de R$ 1.249,53 para R$ 1.308,50, um crescimento de 4,72% e os setores que registraram as maiores elevações de salário foram, a indústria de móveis e o setor de serviços nas áreas de alojamento, alimentação, reparação e manutenção. A maioria dos trabalhadores formais em Goiás tem ensino médio completo e está na faixa etária de 30 a 39 anos.
RAIS - É um Registro Administrativo criado pelo decreto 76.900/75, com declaração anual e obrigatória a todos os estabelecimentos existentes no território nacional. As informações captadas pela RAIS sobre o mercado de trabalho formal referem-se a empregados celetistas, estatutários, avulsos, temporários e outros, segundo remuneração, grau de instrução, ocupação e nacionalidade. Os dados dos estabelecimentos são relativos à atividade econômica, área geográfica, e etc.
Importante instrumento do governo utilizado para identificar os trabalhadores com direito ao recebimento do Abono Salarial, entre seus objetivos constam ainda: prestar subsídios ao FGTS e à Previdência Social; permitir o controle da nacionalização da mão-de-obra; auxiliar na definição de políticas de formação de mão-de-obra; gerar estatísticas sobre o mercado de trabalho formal e prestar subsídio ao Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) do IBGE e às pesquisas domiciliares.
Assessoria de Imprensa da SRTE/GO