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Estudo analisa migração haitiana no Brasil

Pesquisa traça radiografia do fluxo migratório para o Brasil a partir de dados como origem, trajeto e trabalho, entre outros pontos

Brasília, 08/04/2014 – Estudo do Conselho Nacional de Imigração (CNIg), em parceria com a  Organização Internacional para as Migrações (OIM), divulgado nessa terça-feira (08), traça radiografia do fluxo migratório de haitianos ao Brasil. A pesquisa verificou questões como cidade origem, trajeto percorrido, pontos de entrada, expectativa de trabalho entre outros pontos.
 
Segundo o presidente do CNIg, Paulo Sérgio de Almeida, o estudo tem como objetivo difundir o conhecimento sobre as características do fluxo migratório haitiano no Brasil “possibilitando a CNIG o desenho de políticas mais eficazes”, avalia.
 
Conforme o estudo, os haitianos que não possuem visto de entrada no país chegam ao Brasil via Equador e Peru, levando nesse trajeto menos de 15 dias e a viagem custando entre 2 e 6 mil dólares. A maioria, como informa o estudo, chega ao país devendo os custos da viagem.
 
A pesquisa (disponível no link http://portal.mte.gov.br/trab_estrang/publicacoes.htm) revela ainda que uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos migrantes haitianos está relacionada ao desconhecimento da Língua Portuguesa, o que dificulta o processo de comunicação no país, e quando empregados, consideram o salário recebido abaixo da expectativa, sendo que muitos deles, apesar da formação universitária, exercem atividades manuais.
 
O estudo revela também que a maioria desses imigrantes trabalha na área da construção civil e da indústria e os empregadores declaram estar satisfeitos com o desempenho deles.
 
De modo geral os imigrantes haitianos declaram-se satisfeitos por estarem no Brasil, mas, mtivados pela distância da família e pela dificuldade de poupar recursos, alguns pensam em retornar ao país de origem. Os mais jovens acreditam no Brasil como um trampolim para países onde a presença de haitianos é histórica, como França, Estados Unidos e Canadá. Já os mais velhos, com família constituída, planejam se estabelecer no país. Para eles, os serviços de saúde e educação pública são fatores que asseguram a prosperidade familiar, ao contrário do ocorre no seu país.
 
O estudo revela também que os entrevistados têm em si um sentimento de que o governo brasileiro “convidou” os haitianos para virem ao país e por isso pedem a implementação de mecanismos de diálogo entre os governos dos dois países, com a finalidade de reduzir custos com o visto de entrada no Brasil; maior facilidade para a obtenção de moradia; redução de taxas bancárias e de preço da passagem para o Haiti; medidas para coibir a ação dos “coiotes”, com a divulgação de informações sobre os “perigos” da migração irregular e sobre o mercado de trabalho no Brasil; entre outras informações.
 
Migração haitiana – Segundo informações do CNIg cerca de 30 mil haitianos vivem hoje no Brasil. Destes, 19 mil entraram via cidade de Basiléia, no Acre. Os demais entraram regulamente, com visto humanitário, pelos aeroportos brasileiros, com base na Resolução 97/12 do Conselho Nacional de Imigração.
 
 
Assessoria de Imprensa/MTE
(61) 20316879 – acs@mte.gov.br
 
 

 






 



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