Saldo do Fundo de Amparo ao Trabalhador é de R$ 6,3 bilhões. Descontado empréstimo ao BNDES, valor é positivo em R$ 2,7 bilhões. Receita é liderada por depósitos de PIS/PASEP e despesas ficam em maior parte por conta do pagamento de Seguro Desemprego
Foto: Renato Alves
Lupi avaliou resultado durante reunião do Codefat
Brasília, 27/05/2010 - Com resultado econômico de R$ 6,3 bilhões no primeiro quadrimestre de 2010, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) apresentou superávit 28,9% maior do que no ano passado, quando foi registrado ganho de R$ 4,9 bilhões. Descontado o empréstimo compulsório ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social, ainda assim o fundo apresenta saldo positivo de R$ 2,7 bilhões, 28,7% acima do registrado em 2009, que ficou em R$ 2,1 bilhões.
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o resultado mostra a saúde financeira do FAT e desmonta argumentos negativos a respeito do fundo. "O FAT é um instrumento importantíssimo para os trabalhadores brasileiros, pois dele saem os pagamentos do Seguro Desemprego e Abono Salarial, e também financia a qualificação profissional e intermediação de mão-de-obra, por meio do Sine; sem contar os 40% que o fundo empresta ao BNDES, que devolve tudo com juros", comentou Lupi.
A receita total do FAT cresceu 15,2% este ano em relação ao ano passado, de R$ 11,4 bilhões para R$ 13,2 bilhões, e as despesas cresceram em ritmo menor, apenas 4,8%. A maior parte da receita é oriunda da contribuição PIS/PASEP, que alcançou R$ 9,2 bilhões (+ 24%), e a maior fatia das despesas segue para o pagamento de Seguro Desemprego, com dispêndio de R$ 6,6 bilhões (+ 6%) no quadrimestre.
FGTS - O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço bateu três recordes em abril, ao registrar a arrecadação bruta de R$ 20,1 bilhões e arrecadação líquida de R$ 4,5 bilhões no primeiro quadrimestre de 2010. Nos últimos 12 meses, a arrecadação líquida chegou a R$ 9,7 bilhões, recorde na história do FGTS. O crescimento do fundo acompanha a geração de empregos no Brasil, que também bateu recorde no primeiro quadrimestre em 2010, com 962.327 novos empregos criados no Brasil.
Os dados foram divulgados na última terça-feira (25) pelo ministro Carlos Lupi, que preside do fundo. "Este é mais um dado que comprova que a geração de empregos com distribuição de renda é o principal resultado de uma política econômica equilibrada, voltada ao desenvolvimento social. E o governo Lula se propõe, desde o seu início, a trabalhar em prol da igualdade social, com distribuição de renda, e o resultado disto são os recordes de empregos formais gerados no país", avaliou Lupi, na ocasião.
A redução do valor dos saques este ano também contribuiu para o recorde, alcançando R$ 15,7 bilhões, número 6,3% menor que os R$ 16,7 bilhões sacados em 2009. Mantida esta trajetória, a arrecadação líquida ao fim de 2010 pode superar a marca de R$ 10 bilhões.
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