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Fiscalização encontra 40 trabalhadores em situação degradante no Amazonas

Ao final da operação, grupo recebeu verbas rescisórias no valor de R$ 256.739,67 e foi encaminhado às cidades de origem. Aliciamento aconteceu, na maioria dos casos, nos municípios de Extrema (RO) e Rio Branco (AC)

Brasília, 21/10/2008 - Operação fiscal da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Amazonas (SRTE/AM) resgatou 40 trabalhadores de situação degradante em três fazendas localizadas na BR 364, divisa do estado com Boca do Acre. A ação ocorreu entre os dias 22 de setembro a 07 de outubro, e os auditores fiscais garantiram o pagamento das verbas rescisórias aos trabalhadores. Eles foram encaminhados às suas cidades de origens. 

Aliciados no município de Extrema, em Rondônia, e em Rio Branco, no Acre, o grupo foi encontrado na produção de gado para corte e também na exploração de madeira. Além da situação degradante a qual eram submetidos na frente de trabalho e nas moradias, eles também não tinham registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). Em uma das fazendas, uma criança de 16 anos também foi encontrada trabalhando. 

O superintendente do Trabalho e Emprego no Amazonas, Dermilson Carvalho das Chagas, que acompanhou a ação fiscal nas três fazendas, descreveu o local onde residiam os trabalhadores. "Alguns moravam em barracos de madeira, outros até em barracos de lona e de palha, localizados junto à mata, próximos às áreas onde estavam prestando seus serviços. O chão era de terra batida, não havia instalações sanitárias, nem local para preparação e realização das refeições. As roupas ficavam penduradas nas árvores, em fios esticados ou espalhados pelos barracos. As camas eram improvisadas, cobertas com finas e surradas espumas trazidas pelos próprios trabalhadores", conta Chagas. 

Ainda de acordo com o superintendente, parte dos trabalhadores fazia suas necessidades fisiológicas no mato. Como também não recebiam água da fazenda, eles utilizavam a água de um igarapé próximo ou de cacimbas para beber, lavar roupa, vasilhas e tomar banho. Muitos permaneciam na fazenda aos domingos, sendo apenas garantido o transporte de retorno às suas casas a cada 30 dias. Em determinada fazenda os trabalhadores alojavam-se em um galpão de madeira próximo à sede, tendo baias modificadas servindo-lhes como dormitórios.  

Ao final da operação, os trabalhadores receberam suas verbas rescisórias e foram encaminhados às suas cidades de origens. Foram pagos, no total, R$ 256.739,67 em rescisões.

 

Assessoria de Imprensa do MTE
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