São Paulo, Rio de Janeiro, Rondônia, Tocantins, Ceará, Maranhão e Goiás vêm registrando em 2007 a maior expansão de vagas formais da história
Brasília, 12/11/2007 - Sete estados brasileiros vêm registrando este ano desempenho recorde na geração de empregos formais. Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que desde 1992 monitora as admissões e demissões dos empregados com carteira assinada, no acumulado dos nove primeiros meses deste ano São Paulo, Rio de Janeiro, Rondônia, Tocantins, Ceará, Maranhão e Goiás tiveram a maior expansão de vagas celetistas em mais de duas décadas.
O ministro do Trabalho e Emprego, Lupi, mantém a previsão de que o país vai fechar o ano com um saldo de 1,6 milhão de postos, superando o recorde de 1,5 milhão de vagas criadas em 2004. "Estou muito otimista. A economia está crescendo, os juros vêm caindo e a inflação permanece controlada. Tudo isso favorece a expansão do emprego formal, que está acontecendo em todas as regiões e em todos os setores da economia", destacou.
Somente o estado de São Paulo apresentou desde janeiro uma ampliação de 682.049 postos no mercado formal - número que representa 42% do saldo nacional de 1,6 milhão de vagas. O resultado supera em 92 mil vagas o do mesmo período do ano passado, quando o estado fechou o mês de setembro com uma expansão de 590.476 vagas. O setor responsável pelo maior número de empregos criados foi o de Serviços, com 208.583 postos. Em seguida aparecem a Indústria de Transformação (203.710), Comércio (83.707) e Construção Civil (56.495), cujo saldo deste ano mais que dobrou em relação ao verificado no mesmo período de 2006 (22.902).
A exemplo do estado vizinho, o Rio de Janeiro tem registrado ao longo deste ano um crescimento histórico de empregos com carteira assinada - 102.181 postos formais. É o melhor resultado dos últimos 15 anos e 21% superior ao mesmo período do ano passado, quando houve a formalização 83.832 vagas. Desse total, só a capital fluminense absorveu 55.401 postos. A área de Serviços foi responsável pela geração de 64% dos empregos nos nove meses avaliados, o correspondente a 64.021 postos. Em seguida, aparecem Indústria de Transformação (12.623), Construção Civil (11.691) e Comércio (9.421). o
Setores de peso - Ainda que expansão seja verificada em todos os setores, os segmentos de Serviços e Indústria de Transformação lideram as estatísticas em todos os sete estados. No Ceará o acumulado dos nove primeiros meses de 2007 apresenta uma expansão de 28.118 postos, com 72% deles concentrados nos dois setores de Serviços (10.770) e Indústria de Transformação (9.637).
Já no Maranhão, o saldo de 16.250 empregos é 17% superior ao do mesmo período do ano passado, quando houve a formalização de 13.850 vagas. A área de Serviços apresentou o maior saldo (4.619 vagas), seguido pela Indústria de Transformação (3.088), Agropecuária (2.933) e Comércio (2.697).
A Indústria de Transformação também contribuiu decisivamente para a inserção de 60.264 trabalhadores no mercado formal de Goiás, número 57,7% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (38.204). Desse resultado, 26.547 vagas estão no setor; 10.200 na Agropecuária, e 10.167 em Serviços.
Crescimento democrático - Com uma economia considerada ainda tímida se comparada a de vizinhos, como Amazonas e Pará, o estado de Rondônia surpreendeu ao registrar um saldo de 9.596 postos de trabalho formalizados até o terceiro trimestre do ano. O resultado é o terceiro maior da Região Norte e 42,4% superior ao verificado no estado no mesmo período de 2006 (6.735).
Os setores de Serviços e Indústria de Transformação contribuíram para a expressiva expansão. Juntos correspondem a mais de 50% dos postos criados no acumulado até setembro. O primeiro registrou a criação de 2.881 vagas, e o segundo, 2.765. Em terceiro, apareceu Comércio (1.871), seguido pela Construção Civil (1.134).
Tocantins é outra surpresa do Norte na formalização do mercado de emprego. Entre janeiro e setembro, o saldo é de 8.135 vagas, representando um salto de mais de 100% em relação ao acumulado de 2006 (3.466) e alcançando o melhor índice dos últimos 15 anos. Quase 80% deste resultado está concentrado na Construção Civil, que absorveu 6.339 trabalhadores. Serviços assumiu a vice-liderança, com 980 postos, acompanhado pelo Comércio (965).
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