Fórum de Debates, criado pela presidenta Dilma Rousseff, amplia a participação popular nas políticas sociais
Brasília, 10/09/2015 – Representantes dos trabalhadores, dos empresários e do governo se reuniram, na tarde desta quinta-feira (10), no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), para analisar, debater e apresentar propostas que permitam fortalecer o mercado de trabalho e melhorar as políticas de emprego e renda do país.
A reunião foi o primeiro encontro do Grupo de Trabalho que visa também contribuir em temas como a rotatividade profissional, a formalização, o aumento da produtividade e a preservação dos postos existentes. O GT foi instalado pelo Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho, Renda e Previdência Social, criado pela presidenta Dilma Rousseff para ampliar a participação popular na formulação das políticas públicas sociais.
Na abertura, o secretário-executivo do Trabalho e Emprego, Francisco Ibiapina, ressaltou a relevância do encontro. “É importante destacar, neste início, que temos aqui os diversos atores sociais reunidos para buscar consensos e soluções que auxiliem a superação dos atuais desafios econômicos”, destacou.
O diretor de Organização Política da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), Fernando Antônio Bandeira, lembrou a importância de discutir a questão da terceirização profissional, tema que se encontra em debate na Câmara dos Deputados. “Consideramos esse o principal tema, hoje, pois coloca em risco diversas conquistas e direitos trabalhistas”, disse.
Também representando a bancada dos trabalhadores, Pascoal Carneiro, secretário-geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), demonstrou preocupação com o setor de engenharia e de petróleo do país, e com os efeitos negativos que as dificuldades desse setor vêm provocando em diversas áreas. “Nós queremos preservar as riquezas do Pré-Sal. Por isso, consideramos fundamental garantir a continuidade do regime de Partilha para o país”, defendeu.
Luigi Nesse, presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS), destacou a acelerada deterioração da economia. “Queremos contribuir e acreditamos que cada uma das partes tem clareza do quão preocupante é a atual situação econômica. Mas nós já temos propostas, e acreditamos que os trabalhadores e o governo também têm. Por isso, defendemos que iniciemos com cada ator apresente seu diagnóstico e as soluções que considera apropriadas”, afirmou.
José Hugo Klein, também da CNS, avaliou que as dificuldades econômicas que afetam o país envolvem todos os setores econômicos. “Por isso, devemos discutir propostas que possam trazer respostas para os diversos atores envolvidos”, avaliou.
As reuniões serão quinzenais e a próxima acontece em 24 de setembro, das 10h às 17h30, com participação do MTE, representantes da Casa Civil, da Secretaria-Geral da Presidência, dos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão, da Fazenda, da Previdência Social; das confederações patronais, centrais sindicais e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), além de várias outras entidades governamentais, patronais e de trabalhadores.
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