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Hoje é Dia do químico

Profissionais atuam em mercado necessário à fabricação de muitos produtos usados no dia-a-dia

Brasília, 18/06/2009 - Profissão com remuneração média de R$ 4.514,68, a carreira de Químico tem apenas 5.872 profissionais no Brasil, segundo dados mais recentes da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS-2007). A profissão é também pouco conhecida pelo público em geral, mas possui uma grande importância na produção de uma série de produtos que utilizamos em nosso dia a dia.

O químico participa da fabricação de produtos como açúcar, álcool, cimento, vidro, plástico, explosivos, derivados de carvão ou de petróleo, refinação de óleos vegetais ou minerais, sabão e celulose.  O químico também faz análises, elabora pareceres e atestados, faz perícias e dá aula em universidades.

Tatiana Alvim Furtado é química e trabalha na Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, na área de transporte de produtos perigosos. Esse departamento especifica exigências, estabelece prescrições de classificação de produtos, marcação e rotulagem de embalagens, sinalização das unidades de transporte e documentação necessária para transporte de produtos perigosos.

"Sempre me identifiquei com Ciências Exatas e escolhi esse curso para entender os processos de produção, funcionamento e interação de tudo o que existe. A disciplina é muito dinâmica e inovadora", diz Tatiana.

Alguns desses profissionais mantêm contato diário em laboratórios com substâncias químicas prejudiciais à saúde. Por isso devem utilizar Equipamentos de Proteção Individual. Os profissionais que mantém contato com substâncias como arsênico, carvão, chumbo, cromo, fósforo e mercúrio têm direito ao recebimento de um adicional de insalubridade de 40%, 20% ou 10% do salário mínimo, segundo os graus máximo, médio e mínimo. Essa exposição a agentes químicos insalubres dá direito também a uma aposentadoria especial após 25 anos de trabalho para os que recorrerem judicialmente.

Atualmente Tatiana utiliza na profissão os conhecimentos relativos às características físico-químicas das substâncias, avaliando sua compatibilidade, riscos em caso de acidentes para com a população e com meio ambiente. "Estou satisfeita com meu trabalho atual, mas tenho grande vontade de me integrar à pesquisa voltada para a área ambiental, pois esta é primordial para o encontro de soluções para diversos problemas que afetam atualmente o planeta e tendem a se agravar". Para ela, é necessário que a comunidade científica se esforce na busca de alternativas sustentáveis que visem à conservação e renovação dos recursos.

Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317-6537 - acs@mte.gov.br






 



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