Ministério do Trabalho e Emprego trabalha para que as empresas cumpram a Lei do Aprendiz e o estudante brasileiro possa ser inserido no mercado de trabalho
Brasília, 11/08/2008 - O Dia do Estudante teve como marco de sua celebração a criação por D. Pedro I dos dois primeiros cursos superiores no país - ciências jurídicas e sociais. Em pleno século XIV, as aulas eram ministradas no Convento São Francisco, localizado na então capital do Rio de Janeiro.
A data também representa uma ocasião favorável para a discussão dos rumos da educação no Brasil, bem como a sua modernização frente aos desafios do século XXI. As demandas advindas do mercado de trabalho e das novas tecnologias repercutem na necessidade de formação profissional cada vez mais específica. A criação de cursos como Mecatrônica, Engenharia de Rede, Engenharia Ambiental e tantos outros surge como conseqüência de uma sociedade que se torna cada vez mais dinâmica e globalizada.
No Brasil, a modernização da educação passa também pela qualificação profissional. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) tem reforçado cada vez mais os investimentos no setor. O ministro Carlos Lupi prevê ao final de 2008, a qualificação de mais de 1,3 milhão de trabalhadores, além da duplicação do número de vagas em cursos profissionalizantes para beneficiários do Programa Bolsa Família.
De acordo com o Anuário de Qualificação Social e Profissional 2007, o fenômeno é crescente - em 2006 foram registradas 745 mil matrículas em cursos profissionalizantes. Para Lupi isso é uma resposta à carência de mão-de-obra especializada. Ressalte-se que no ano passado o Ministério registrou a oferta de mais de 1,6 milhão de novos postos de trabalho, recorde histórico do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Voltado exclusivamente aos jovens de 14 a 24 anos que estudam, o programa Jovem Aprendiz merece destaque. Baseado na Lei do Aprendiz, que permite às empresas de médio e grande porte a contratação de jovens por meio de contrato especial de trabalho, no período de dois anos, o Programa busca a formação desse público em salas de aula equipadas com diferentes mídias de aprendizagem, onde terão acesso à formação profissional teórica. Após essa primeira etapa, os participantes são encaminhados para empresas parceiras do projeto onde poderão colocar em prática o que aprenderam.
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