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Hoje é o Dia do Farmacêutico

Mercado de trabalho cresceu entre 2006 e 2007: foram mais de 71 mil contratações. Profissão requer curso superior em farmácia bioquímica

Brasília, 20/01/2009 - Com mais de 71 mil profissionais entre farmacêutico e farmacêutico bioquímico, o mercado de trabalho apresenta boas perspectivas para a profissão, que tem o seu dia comemorado hoje. Segundo a Relação de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foram criados 58.781 empregos de farmacêutico em 2007 e 12.298 de farmacêutico bioquímico.  

A origem da profissão está relacionada com as primeiras boticas criadas na França e Espanha a partir do século X. Naquela época, o boticário não exercia a profissão, pois cabia a ele apenas o reconhecimento das doenças. Para que pudesse exercer a profissão, tinha que cumprir vários requisitos, além de ter local e equipamentos adequados para a preparação e guarda dos medicamentos. 

No século XVIII, a profissão farmacêutica separa-se da medicina e fica proibido ao médico ser proprietário de uma botica. Com isso, foi iniciada em Roma a separação daqueles que diagnosticavam a doença e dos que misturavam matérias para produzir porções de cura. 

Farmácia - Os árabes foram os fundadores da primeira escola de farmácia no século II bem como da legislação para o exercício da profissão. Por determinação de Luiz XV, o nome de apoticário foi substituído pelo de farmacêutico, em 1777.  A obtenção do diploma de farmacêutico exigia estudos teóricos e prestação de exames práticos. Com o tempo, o estudo universitário para a formação do farmacêutico foi logo estendido para toda a Europa. 

Os maiores conhecimentos em fisiologia e toxicologia dão início à moderna farmacologia, tendo sido publicado, em 1813, o primeiro tratado de toxicologia. Também na primeira metade do século XIX foram criados os primeiros laboratórios farmacêuticos.  

Descrição - De acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho e Emprego, os farmacêuticos executam tarefas específicas de desenvolvimento, produção, controle, armazenamento, distribuição e transporte de produtos da área farmacêutica tais como medicamentos, alimentos especiais, cosméticos, imunobiológicos, domissanitários e insumos correlatos.  

Também estão preparados para realizar análises clínicas, toxicológicas, fisioquímicas, biológicas, microbiológicas e bromatológicas; participam da elaboração, coordenação e implementação de políticas de medicamentos; fiscalizam estabelecimentos, produtos, serviços e exercício profissional; orientam sobre uso de produtos e prestam serviços farmacêuticos.  

Podem ainda realizar pesquisa sobre os efeitos de medicamentos e outras substâncias sobre órgãos, tecidos e funções vitais dos seres humanos e dos animais.

A profissão requer curso superior em farmácia bioquímica. Atualmente a formação é única, substituindo as duas formações anteriores: a de farmácia e a de bioquímica.

Assessoria de Imprensa do MTE
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