Registrados no CONFEF eles são 180 mil. Cerca de 52,7 mil estão no mercado formal, de acordo com dados da Rais. Os auxiliares, preparadores, professores, técnicos e treinadores estão distribuídos em 20 mil estabelecimentos do gênero no país
Brasília, 01/09/2008 - A profusão de imagens veiculadas pela mídia - impressa e audiovisual - alimenta a crescente preocupação das pessoas em relação ao corpo e a saúde. Por outro lado a medicina vem destacando a importância da atividade física para a manutenção ou promoção da saúde e a prevenção de doenças. É nesse cenário que se destaca o Profissional de Educação Física.
Esses trabalhadores, cuja profissão foi regulamentada pela Lei 9.696/98, são especialistas em atividades físicas nas suas diversas manifestações. Trabalham no intento de favorecer o desenvolvimento da educação e da saúde, contribuindo para a capacitação e o condicionamento físico e corporal do indivíduo. O dia comemorativo, 1º de setembro, foi sugestão do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF), aprovado pela Lei nº 11.342/2006.
Conforme demonstra os números da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, existem 52.799 profissionais de Educação Física no mercado formal, recebendo, em média, R$ 1.700,00 por mês. O sexo masculino responde por 28.910 empregos e o feminino por 23.889. O homem recebe R$ l.883,00 e a mulher R$ 1.540,00.
De acordo com informações do CONFEF existem 180 mil Profissionais de Educação Física registrados no país. O responsável pela manutenção da boa forma é figura e fácil de encontrar em academias e estabelecimentos do gênero, cerca de 20 mil em todo o país - exceto aqueles mantidos pelo SESI/SESC - Eles atendem também a domicílio e de forma personalizada.
Para o presidente do Conselho, Jorge Steinhilber, a atuação do profissional de educação física interfere de forma educativa no meio. Segundo ele, o culto ao corpo, que levava à preocupação exacerbada com a estética, foi substituído pela preocupação com a saúde. A necessidade de enfrentar as doenças da modernidade - o estresse e o sedentarismo - impulsionou o crescimento e a valorização da profissão. "A importância dos profissionais de educação física está cada vez mais caracterizada na medida em que se coloca como paradigma o fato de que não é o esporte que possibilita os benefícios propagados (saúde, paz, formação e inclusão social...) e sim a atuação do profissional que orienta para que estes benefícios sejam alcançados", afirma.
A atividade física como fator de promoção de saúde é corroborada pelo cardiologista Fernando D'Andrada. O médico indica a seus pacientes a prática, diária e vitalícia, da atividade física como forma de prevenir doenças coronárias: "É certo que a atividade física é importantíssima para a manutenção da saúde e prevenção de doenças do coração, desde que aliada a uma alimentação saudável", ressalta.
Área de atuação e formação- Os profissionais de educação física atuam como autônomos ou como empregados em instituições e órgãos públicos e privados de prestação de serviços em atividade física, desportiva, recreativa ou lazer. As instituições de administração e prática desportiva, escolas, centros desportivos, clubes, associações e etc. também são locais onde estes profissionais trabalham. Para exercer a profissão é necessário ter formação superior.
O corpo ao longo da história - Na Grécia antiga o corpo era visto como elemento de glorificação e de interesse do Estado. A atividade corporal expressava-se nos Jogos Olímpicos nas classes mais favorecida. Nas demais classes as atividades corporais visavam preparar para a guerra. Na Idade Média o corpo foi sinônimo de tentação. Considerado como 'prisão da alma' e perigoso para a salvação do espírito, o corpo, principalmente o feminino, vivia encoberto por metros e metros de pano. Nas sociedades contemporâneas vivemos a intensificação do culto ao físico. O corpo está mostra..
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