Mercado para os profissionais de Relações Públicas está crescendo ao longo dos anos. Em 2000 existiam 2.587 atuando no mercado de trabalho brasileiro. Em 2006, esse número mais que triplicou: 7.952
Brasília, 26/09/2008 - As relações públicas assinalaram sua existência desde que os homens tiveram necessidade de comunicar-se uns com os outros. Com o passar dos anos, tanto as instituições privadas quanto as governamentais reconheceram a importância das relações públicas, fato comprovado pelo número crescente de profissionais na área. Em 2000, por exemplo, existiam 2.587 profissionais de Relações Públicas atuando no mercado de trabalho brasileiro, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais). Em 2006, esse número mais que triplicou: 7.952.
Foi em 1807 que a expressão 'Relações Públicas' ganhou evidência, quando o então presidente norte-americano Thomas Jefferson, em uma mensagem dirigida ao Congresso de sua pátria, empregou o termo para destacar a necessidade de um 'estado de espírito' entre o governo e o povo.
O termo pareceu um pouco esquecido por pouco mais de um século, tanto que somente em 1914 criou-se oficialmente o primeiro departamento com a denominação 'Relações Públicas' no Brasil e, talvez, no mundo. O engenheiro Eduardo Pinheiro Lobo, da empresa canadense conhecida como 'Light' com sede no Brasil, dirigiu o departamento por dezenove anos e tornou-se patrono das relações públicas. Em 1975, foi instituída uma medalha em sua homenagem, a 'Medalha Eduardo Pinheiro Lobo', destinada a premiar as pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que tenham relevantes serviços prestados à classe.
Mas o marco histórico das Relações Públicas na América Latina veio acontecer só em 1960, quando na cidade do México, foi realizada a I Conferência Interamericana de Relações Públicas e que originou a fundação da Federação Interamericana de Associações de Relações Públicas (Fiarp), hoje Confederação Interamericana de Relações Públicas (Confiarp). O dia 26 de setembro, data de fundação da Fiarp, é considerado, oficialmente, como o 'Dia 'Interamericano de Relações Públicas'.
A criação da profissão aconteceu em 1967, com a publicação da Lei 5.377. Anos depois, criaram-se os Conselhos Federais e Regionais e sua regulamentação aconteceu em 1971. Em 1972, foi aprovado o Código de Ética da categoria, com disposições reguladoras do comportamento a ser obedecido pelos que exercem a profissão, inclusive enfatizando o respeito aos princípios.
A profissão é reconhecida na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do MTE, como 'Profissionais de Relações Públicas, Publicidade, Mercado e Negócios' (2531). Esses profissionais desenvolvem um amplo conjunto de atividades comunicativas: desenvolvem estratégias de projeto; pesquisam o quadro econômico, político, social e cultural; analisam mercado; desenvolvem propaganda e promoções; implantam ações de relações públicas e assessoria de imprensa; e vendem produtos, serviços e conceitos.
Para que possam exercer legalmente a profissão, o simples fato de ter o diploma de Relações Públicas não é fator determinante para que se tenha o reconhecimento profissional. Para tanto, o profissional conhecido como 'RP' precisa ter registro junto a algum Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas (Conrerp), que é responsável por fiscalizar e disciplinar o exercício da profissão.
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