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Ingresso de mulheres no mercado de trabalho teve alta de 6,59%

Relatório divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) confirma que inserção de mulheres no mercado mundial é a maior em toda a história, 1,2 bilhão em 2007

Brasília, 07/03/2008 -  Desde o trágico atentado na fábrica de tecidos que matou 129 operárias reivindicando melhores condições de trabalho nos Estados Unidos - em 1857 - até os dias de hoje, as mulheres vêm conquistando o seu espaço e se consolidando em todas as áreas, especialmente no mercado de trabalho. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), o ingresso das mulheres no mercado formal em 2006 teve aumento de 6,59% superando o crescimento de vagas ocupadas por homens (5,21%).

Os níveis de escolaridade também aumentaram. A variação relativa das 883.198 mulheres que conseguiram emprego formal em 2006 de acordo com o grau de instrução, registra uma variação de 11,7% para o ensino médio completo e 4,74% para nível superior. Em 2005, 844.647 mulheres foram empregadas formalmente.

Salários menores - Embora o crescimento seja significativo, elas ainda estão em desvantagem se comparadas aos homens: elas passam mais tempo desempregadas que eles e recebem salários menores. De acordo com a RAIS, os homens ainda recebem salário maior do que as mulheres. A remuneração média de um trabalhador do sexo masculino é de R$1.327,08 enquanto as mulheres recebem R$1.103,47, uma variação de 16,8%.

Esse dado predomina em quase todo o país, exceto no Amapá e no Distrito Federal, onde as mulheres inseridas no mercado formal recebem salário médio um pouco maior do que os homens: 2,7% e 1,3%, respectivamente.

Mulheres no volante - Mas as mulheres estão ocupando o seu espaço no mercado, inclusive 'tomando' postos historicamente de participação hegemônica masculina. A RAIS registra 3.991 mulheres trabalhando como motorista de caminhão e 1.982 como motorista de ônibus urbano. No entanto, mesmo realizando as mesmas atividades, a mulher continua recebendo menos. A diferença salarial é de R$ 105,66 e 136,05, respectivamente.

Atualmente, as profissões que mais empregam mulheres são: escriturárias, vendedoras, demonstradoras e adminstradoras.

OIT - Segundo o relatório "Tendência Mundial do Emprego das Mulheres" divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o número de mulheres no mercado de trabalho é o maior em toda a história. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (06), a inserção de mulheres no mercado de trabalho mundial alcançou a marca de 1,2 bilhões.

Mesmo assim, ainda existem desigualdades entre homens e mulheres. Atualmente são 1,8 bilhões de homens inseridos no mercado. Além disso, mais da metade das mulheres estão em empregos vulneráveis, embora a taxa tenha caído para 51,7%, uma queda de 4,4% no último ano.

A pesquisa é divulgada anualmente pela organização e é sempre divulgada às vesperas do Dia Internacional da Mulher.

História e conquistas - Comumente a imprensa e diversas instituições divulgam dados sobre os aspectos sociais que envolvem o sexo feminino, seus direitos, deveres, lutas, discriminação e colocação no mercado de trabalho. Os dados são importantes, sem dúvida, porque revelam a trajetória da mulher ao longo dos anos e ressaltam sua importância na sociedade.

Segundo a Assessora do Núcleo de Gênero e Raça do MTE, Leonor da Costa, essa trajetória se iniciou quando Clara Zetkin, em 1857, liderou um grupo de 129 mulheres na luta por melhores condições de trabalho nos Estados Unidos da América (EUA). "O Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 08 de março, é uma data comemorada com entusiasmo pelo comércio e por muitas mulheres e tornou-se referência mundial para exposição da situação da mulher no mundo, bem como suas conquistas, direitos e deveres', destaca Leonor.

Lei Maria da Penha - O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, em parceria com a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, vai distribuir a cartilha explicativa da Lei Maria da Penha, que coíbe a violência doméstica e familiar contra a mulher. O material está disponível no rol de entrada no edifício sede do ministério, em Brasília, até acabar o estoque.

A Lei 11.340/06 impede, por exemplo, o encaminhamento do processo ao Juizado Especial - onde muitos dos casos acabam com o agressor pagando cestas básicas. Também aumenta a pena para o agressor. Antes estabelecida em de 6 meses a um ano, passa a ser de três meses a três anos.

A Lei ganhou o apelido de Lei Maria da Penha em homenagem à biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes. É uma lei especial para ser aplicada em casos de violência doméstica e garante mecanismos especiais às mulheres vítimas de agressão pelo marido ou parceiro.

Semana da Mulher no MTE - O Ministério do Trabalho e Emprego não deixou a data passar em branco. Durante as duas últimas semanas, uma intensa programação prestou homenagem às servidoras e colaboradoras do MTE. Entre os eventos programados: shows de dança, palestras sobre a saúde da mulher e outras ações para que a mulher conheça cada vez mais a si mesma e o espaço conseguido ao longo dos anos. O MTE preparou material informativo sobre os direitos da mulher, um calendário com a retrospectiva histórica de fatos e gêneros, além de livretos explicativos sobre o câncer de cólon de útero e de mama.

Todos os funcionários participaram de uma votação para eleger três mulheres que vão ganhar o prêmio Mulher Guerreira 2008. Durante as comemorações, o ministro Carlos Lupi disse: "A mulher é privilegiada com o dom de gerar outro ser humano, além de mulher é mãe, obrigado por vocês existirem. Sou um feminista e deixo aqui o meu abraço para todas as mulheres guerreiras".

Acompanhe abaixo as principais conquistas femininas ao longo dos anos:

1914: Eugênia Moreira, primeira jornalista de que se tem notícia, aos 16 anos escreve artigos em jornais afirmando que "a mulher será livre somente no dia em que passar a escolher seus representantes";

1919: É construído o primeiro monumento a uma mulher - um busto, homenagem feita à Clarisse Índio do Brasil, que morreu vítima de violência urbana, no Rio de Janeiro;

1928: As mulheres conquistam o direito de disputar oficialmente as provas olímpicas. O Barão Pierre de Coubertin - criador das Olimpíadas da era moderna e severo opositor à participação feminina - pede demissão do cargo de presidente do Comitê Olímpico Internacional;

1932: O Governo de Getúlio Vargas promulgou o novo Código Eleitoral pelo Decreto nº 21.076, garantindo finalmente o direito de voto às mulheres brasileiras;

1948: A holandesa Fanny Blankers-Keon, 30 anos, mãe de duas crianças, consagrou-se a grande heroína individual das Olimpíadas, superando todos os homens. Arrebatou quatro medalhas de ouro no atletismo;

1962: O presidente João Goulart sanciona a Lei n° 4.121 que ampliou os direitos da mulher casada no Brasil;

1974: Izabel Perón torna-se a primeira mulher presidente;

1977: A escritora Rachel de Queiroz torna-se a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras;

1985: Surge a primeira Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher - DEAM, em São Paulo;

1994: Roseana Sarney é a primeira mulher eleita governadora de um estado brasileiro: o Maranhão. Foi reeleita em 1998.

Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317 - 6537 -  acs@mte.gov.br






 



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