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Lançamento da Coleta Seletiva Solidária

Ministério do Trabalho e Emprego se compromete com ações de responsabilidade sócio-ambiental. Anúncio foi esta terça, no Fórum MTE

Foto: Renato Alves

Lançamento da Coleta Seletiva Solidária

Projeto reciclagem

Ministro Carlos Lupi recebendo planfeto do projeto

reciclagem

 

Brasília, 18/08/2008 - O destino dos resíduos sólidos e a reciclagem de materiais nem sempre foram sinônimos de preocupação para a sociedade civil. Mas, o atual volume de lixo e a aproximação dos aterros às cidades têm aumentado a dimensão dessa temática. De acordo com pesquisa do IBGE, realizada no ano 2000, mais de 157 mil toneladas de lixo eram coletadas por dia no Brasil, sendo que apenas 8,2% dos municípios tinham coleta seletiva. Diante de tal fato, o Ministério do Trabalho e Emprego faz a sua parte e apresenta, nesta terça-feira (19), às 9h, no auditório do Edifício Sede, o lançamento oficial do Projeto Coleta Seletiva Solidária.

A cerimônia fará parte da última palestra da 1ª etapa do Fórum MTE e conta com a presença do secretário-executivo, André Figueiredo. Durante o evento, que tem o apoio do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, haverá sorteio de brindes da Coleta.

Instituído por meio do Decreto Presidencial nº 5.940, o projeto determina que os órgãos e entidades da administração pública federal se encarreguem de separar os itens recicláveis que descartam. O Programa ajuda a diminuir o acúmulo de materiais em desuso e a extração de recursos naturais.

Só no MTE, de acordo com relatório da Cooperativa de Reciclagem Trabalho e Produção (Cortrap), de novembro de 2007 a fevereiro deste ano, a quantidade total de papel branco, misto, jornal e papelão recolhidos foi de 15.761 kg. Uma parcela das dezenas de toneladas de jornais, envelopes, revistas, materiais de reformas, de construção e de plástico acumulados nos 10 mil prédios públicos federais presentes em 1.400 municípios brasileiros.

A lei estabelece ainda que o material recolhido deva ser encaminhado a associações e cooperativas de catadores especializados. No MTE foi definido que haverá um revezamento entre essas instituições para que não apenas uma possa ser favorecida.

Responsabilidade - Em colaboração com essa política pública, o Ministério do Trabalho e Emprego constituiu uma Comissão para dar andamento a esse projeto. Ela se encarregou de criar toda a identidade visual como banners, logos, cartazes, adesivos e filipetas, a serem distribuídas tanto pela comissão como por voluntários.

Para Célia Romeiro, coordenadora da comissão, o mais importante nesse momento é contar com a participação de todos; é uma etapa importante, a da conscientização e de mudanças de costumes.

Os funcionários já podem ver algumas das mudanças, pois as salas estão sendo equipadas com lixeiras seletivas e coloridas, para que todos possam ajudar e participar dessa campanha. "Abrace também esta causa. O dever é nosso, mas os benefícios são para todos e o planeta agradece", reforçou a coordenadora de capacitação, Maria Aparecida dos Santos Fernandes.

A partir desta terça-feira (19), os interessados poderão consultar na página da intranet o link referente ao programa, o qual disponibilizará uma cartilha informativa com dicas sobre como reciclar.

Questão social - A ação federal, além de contribuir com o meio ambiente, surge como alternativa e apoio aos chamados excluídos sociais, que encontram no lixo uma forma de sobrevivência e trabalho. A Coleta Seletiva Solidária contribui para que essas pessoas, que colaboram com a economia do país, deixem de ser discriminadas e marginalizadas. E ao mesmo tempo, possam ter certa garantia de renda ao receber os materiais reciclados do governo. 

Índices da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) mostram que em 2006, o número de trabalhadores na ocupação de catador de materiais recicláveis era de 11.781 pessoas, cuja renda média era de R$ 678,78.

Curiosidade - Segundo a associação civil sem fins lucrativos Ajuda Brasil, o ser humano produz cerca de 5 kg de lixo por semana. Se cada item for levado em consideração, poucas gramas representam anos de poluição ambiental, já que pesquisas apontam que uma garrafa plástica ou de vidro pode levar um milhão de anos para se decompor; e uma lata de alumínio, de 80 a 100 anos.  Além disso, cada tonelada de papel produzida implica o abatimento de 12 árvores.

A associação informa também que apenas 2% do lixo de todo o Brasil é reciclado. Esse percentual é 38% menor que o de lixo urbano reciclado nos Estados Unidos e na Europa.

Alguns itens/materiais que podem ser reciclados- Em papel: Jornais, folhas de caderno, formulários de computador, caixas em geral, fotocópias, envelopes, papel de fax, cartazes, rascunhos, aparas de papel. Em metal: Lata de óleo, de leite em pó, de alumínio. Em vidro: Garrafas, copos e recipientes em geral. Em plástico: Embalagem de refrigerante, de produtos de limpeza; copos descartáveis e sacos plásticos.

 

Assessoria de Imprensa do MTE
(61) 3317 - 6537/2430 - acs@mte.gov.br 
 






 



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