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Londrina sedia reunião da Câmara Técnica Sucroalcooleira

Objetivo é levantar onde e de que forma a Câmara, amparada pela Superintendência do Trabalho e Emprego, deve atuar no seguimento no estado. Na ocasião serão apresentados os dados da fiscalização

Curitiba, 09/09/2008 - Membros da Câmara Técnica do Setor Sucroalcooleiro reúnem-se hoje (09) no Centro de Eventos do Hotel Sumatra (Rua Souza Naves, 803 - Centro), em Londrina, para debater as questões que envolvem os direitos dos trabalhadores que atuam no plantio, extração, transformação e transporte da cana-de-açúcar, além da tratar da situação da Usina Central de Porecatu.

Durante o encontro passado, realizado em Curitiba no dia 08 de agosto, foi solicitado que as entidades fizessem um mapeamento com informações relacionadas às usinas de cana. "O objetivo é, a partir deste estudo, levantar aonde e de que forma a Câmara, amparada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Paraná (SRTE/PR), deverá atuar", destaca o superintendente do Trabalho e Emprego no Paraná, João Graça, que durante a reunião apresentará os dados da fiscalização da SRTE, assim como o número de atuações e usinas fiscalizadas.

Cenário sucroalcooleiro - De acordo com a Associação de Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar), a cada cinco hectares de cana-de-açúcar plantado, um emprego é gerado por ano. Atualmente, o estado possui cerca de 611 mil hectares de cana plantado. "Fator este que demonstra que o segmento gera cerca de 120 mil empregos diretos", informa Graça.

Porém, segundo o presidente da Alcopar, José Adriano da Silva Dias, o Estado tem empregado 80 mil trabalhadores. "Ou seja, 40 mil estão sendo buscados em outros Estados devido à falta de mão-de-obra no Paraná", informa José Adriano. Entre os objetivos do superintendente do Trabalho para acabar com isso está o de solicitar ao ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, a criação de um Plano Setorial de Qualificação (Planseq) na área da cana-de-açúcar, visando modernizar o processo de colheita e reinserir estes trabalhadores no mercado de trabalho. "Já foram instalados Planseqs nas áreas de Metalurgia, Aeronáutica, Turismo, Agricultura Familiar, Doméstico Cidadão, de Petróleo e Gás Natural e Software. E por que não criar uma para o setor sucroalcooleiro", pondera Graça. A renda média de um cortador de cana varia de R$ 700 a R$ 750 por mês para o corte de 4 a 6 toneladas de cana-de-açúcar.

 

Assessoria de Imprensa SRTE/PR






 



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