Investimentos em produção e vocações regionais, em ciência e tecnologia, em qualificação profissional e aumento real do salário mínimo, como faz o Governo Lula, devem ser mantidos para que o país continue crescendo
Brasília, 22/09/2010 - O Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, participou nesta quarta-feira (22) do 'X Encontro Nacional de Estudos Estrtégicos' (ENEE), no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília. O encontro visa promover reflexões sobre questões relevantes para o País no presente e no futuro e debater os principais desafios com vistas a fornecer subsídios para elaboração de planejamentos.
O tema geral encontro foi "Rumo a 2022: estratégias para a segurança e o desenvolvimento do Brasil". O evento se dividiu em 4 eixos do Plano Brasil 2022: Estado, Economia, Sociedade e Infraestrutura. Carlos Lupi proferiu discurso durante o painel 2, sobre Economia. O ministro iniciou sua palestra com um pequeno balanço do emprego formal no país.
"Nós geramos no governo Lula, de janeiro de 2003 a agosto de 2010, 14,4 milhões de empregos formais. Metade do total de emprego formal registrado no Brasil hoje foi gerado no governo do presidente Lula. Durante a crise, geramos 1,7 milhão de empregos formais, enquanto EUA perderam 6,5 milhões de empregos e Europa perdeu 10,2 milhões de empregos em 2009. No Brasil tivemos também um ganho real de 64% no salário acima da inflação, e 36% de ganho real no salário de admissão".
O ministro afirmou que o governo deve discutir o papel do estado e destacou o que acredita ser o maior desafio do país. "Devemos continuar no rumo, investindo em produção, acreditando em vocações regionais, como temos feito com o Nordeste brasileiro, que é um enorme canteiro de obras e vem gerando muitos empregos no país, e tem padrão de primeiro mundo no setor hoteleiro. Precisamos investir na tecnologia de ponta, no crescimento, na formação e qualificação profissional dos nossos trabalhadores, para termos uma elite de conhecimento. Não podemos continuar dependentes", disse Lupi.
Lupi completou sua palestra fazendo referência ao foco no crescimento. "Vamos manter o crescimento da indústria nacional, o fortalecimento da empresa brasileira, o salário como fonte geradora da riqueza no país. Vamos crescer sem medo, com ousadia, sabedoria e conhecimento. Vamos insistir em tecnologia de ponta e ciência, que são o grande desafio do mercado. Vamos continuar a qualificação profissional, importante para nossos trabalhadores. Vamos continuar neste rumo, porque pagar bons salários não gera inflação. Salário é a principal fonte de distribuição de riqueza do país", concluiu o ministro.
O evento reune até sexta-feira (24) servidores públicos, autoridades, especialistas, acadêmicos, militares, estudantes, membros da comunidade científica, representantes de organizações não governamentais e do setor privado. É estimada a presença de mil participantes.
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