Brasília, 31/10/2007 - O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, participou nesta quarta-feira (31) da abertura do Fórum sobre Trabalho Decente para uma Globalização Justa, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Lisboa. O evento reúne titulares da OIT, representantes de governos, organizações e sindicatos, personalidades, líderes de instituições, parlamentares e acadêmicos, que debaterão nos próximos dois dias alternativas para a promoção de trabalho decente e sua importância para o desenvolvimento econômico, social e ambiental sustentável das nações.
O ministro Carlos Lupi apresentará suas idéias e programas do Governo Federal de qualificação profissionalizante de jovens e trabalhadores na sexta mesa de debate, prevista para a sexta-feira (2), que abordará "Oportunidades de trabalho decente para jovens, mulheres e homens: combater a discriminação e as desvantagens".
A cerimônia de abertura foi conduzida pelo ministro do Trabalho e da Solidariedade de Portugal, José Antônio Vieira; do presidente do Conselho de Administração do Bureau Internacional do Trabalho (BIT), da ONU, Dayan Jayatilleka; do vice-presidente do Conselho de Administração do Grupo Empregador do BIT, Daniel Funes de Rioja; e do vice-presidente do Conselho de Administração do Grupo Trabalhador do BIT, Roy Trotman.
Logo após a solenidade, os representantes do Fórum do Trabalho Decente Juan Somavia (Diretor-Geral da OIT), Surin Pitsuwan (Secretário Geral da Associação das Nações do Sudeste Asiático) e José Sócrates (Primeiro-Ministro de Portugal) tomaram assento na Mesa Principal para dar início aos pronunciamentos.
Em seu discurso, o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, defendeu ser um "imperativo ético" garantir que os trabalhadores envolvidos na geração de riqueza tenham acesso a níveis aceitáveis de dignidade. Sócrates considerou que é urgente a criação de mecanismos de regulação da globalização e compromissos concretos em torno dos patamares básicos de cidadania a que cada ser humano tenha direito. Ele enfatizou ainda que a agenda de um trabalho digno deve ser um compromisso partilhado por todas as nações.
O Fórum debaterá seis temas básicos: Empregabilidade: Educação, desenvolvimento de competências e tecnologia; "Upgrade" do trabalho e das empresas na economia informal; Migração Laboral interna e internacional; Políticas de Proteção Social em favor da coesão social e do desenvolvimento econômico; Coerência das Políticas entre Organizações Internacionais; e Oportunidades de Trabalho Decente para jovens, mulheres e homens: combater a discriminação e as desvantagens.
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