Estudos indicam que a dragagem do canal de acesso ao porto do Gradim (RJ) vai permitir que barcos de calado maior sejam construídos na área, o que deve gerar de 2 mil a 6 mil novos postos de trabalho
Foto: Osvaldo Maneschy
Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi (no centro),
durante visita a São Gonçalo
Rio de Janeiro, 26/05/2008 - Diante da possibilidade de ampliar de 2 mil para 6 mil os empregos diretos no setor de Construção Naval no município fluminense de São Gonçalo, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, assumiu esta manhã o compromisso de ajudar a tornar realidade a principal reivindicação dos operários e empresários navais locais: dragar o canal de acesso ao porto do Gradim para permitir que barcos de calado maior sejam construídos na área, que fica no interior da Baía de Guanabara.
"Saio daqui com o compromisso de conversar com o ministro das Cidades sobre esta reivindicação dos gonçalenses, encaminhada pela prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panisset", destacou Lupi, assinalando que, como presidente do Conselho Curador do FTGS, assumia o compromisso de atender à reivindicação. "O FGTS é a principal fonte dos recursos aplicados nas obras de infra-estrutura do país." A prefeita Panisset destacou que São Gonçalo precisa dessa obra. "Ainda mais porque Niterói não tem mais para onde expandir os seus estaleiros", afirmou.
Quatro estaleiros navais funcionam no Gradim - Eisa, Cassinú, Mucileiro e São Miguel. "Mas a obra atenderá muito mais aos operários do que aos empresários", argumentou o presidente do Sindicato dos Operários Navais do Estado do Rio de Janeiro, Eldo Gomes Amado, um dos que foram à sede do Estaleiro São Miguel para receber o ministro. Eldo explicou que a maioria dos operários navais que trabalham em Niterói reside em São Gonçalo, e a dragagem do canal facilitará a vida de todos.
"Além dos 5 mil empregos diretos, essa obra permitirá que sejam criados outros 3 mil empregos indiretos", acrescentou Eldo Amado. O dono do estaleiro São Miguel, Marcelino dos Anjos Nascimento, em nome dos empresários, agradeceu a presença do ministro e frisou que se Lupi abraçar a causa da dragagem "todos, empresários e trabalhadores, serão beneficiados".
Estudos já feitos mostram que o ideal seria dragar o canal de acesso para que o calado chegue a 6 metros e tenha uma largura de 100 metros, por três quilômetros de extensão. Assim será possível acessar ao canal principal da Baía de Guanabara, ampliando as oportunidades de negócios em São Gonçalo, na área de construção naval. Lupi viu no mapa o traçado ideal do canal e depois, acompanhado da prefeita e de convidados, percorreu de lancha parte do trecho que precisa ser dragado.
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