Renato Alves
Divulgaçao do caged de maio de 2011
Em maio foram gerados mais de 250 mil empregos com carteira assinada. Resultado é o terceiro melhor da série histórica. Todos os setores registraram aumento na geração de empregos
Brasília, 20/06/2011 – Entre janeiro e maio foram gerados no Brasil 1.171.796 empregos formais, segundo melhor resultado na série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ficando atrás apenas do registrado em 2010, quando foram abertos 1.383.729 postos. Em maio, foram geradas 252.067 novas vagas com carteira assinada, terceiro melhor resultado da série histórica Caged, superado apenas pelo resultado de maio de 2004, com 291.822 postos, e maio de 2010, com 298.041. Os dados foram apresentados nesta segunda-feira (20), pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
De acordo com o ministro, os números recordes registrados em 2004 e 2010 mostravam um dinamismo excepcional no mercado de trabalho nesses anos.
“Em maio geramos o primeiro milhão de empregos do governo da Presidenta Dilma. Quem aposta na inflação já perdeu, pois o governo mostrou que tem mecanismos para contê-la. Por isso repito que não há desaceleração na empregabilidade, e que o Brasil ainda vai gerar muitos empregos este ano”, comentou Lupi.
A criação de empregos no mês de maio foi oriunda do resultado recorde de admissões para todos os meses do Caged, com 1.912.665, e o segundo maior resultado de demissões para todos os meses da série histórica, com 1.660.598 desligamentos. Para Lupi, isso mostra que há grande movimentação da mão de obra, e com este dinamismo o mercado de trabalho se mantém aquecido.
"Na conferência da OIT o Brasil foi consenso como nova meca do investimento estrangeiro em produção. Enquanto em 2009 e 2010 os investimentos internos seguraram a economia, agora são os investimentos estrangeiros chegam e o capital externo substitui o capital interno. Por isso mantenho a previsão de que vamos gerar 3 milhões de empregos formais este ano, entre postos com carteira assinada e servidores públicos municipais, estaduais e federais, civis e militares", avaliou o ministro.
Entre os setores, todos registraram aumento no saldo de empregos em maio. Serviços, com a geração de 71.246 empregos celetistas, e a Construção Civil, com 28.922, tiveram o segundo melhor saldo para o mês. A Agricultura também apresentou um bom desempenho, com crescimento de 5,11% em relação ao estoque de trabalhadores com carteira assinada no mês anterior, a maior taxa de crescimento entre os setores, e a abertura de 79.584 postos de emprego formal. Entre os 25 subsetores, somente a Indústria de Calçados e a Indústria Têxtil fecharam vagas no período.
“O bom dinamismo do setor Agrícola está associado, em grande parte, às atividades vinculadas à presença de fatores sazonais na região sudeste, relacionados ao cultivo de café, cana-de-açúcar e laranja. O desempenho favorável do setor Serviços decorreu da expansão dos seis segmentos que o compõem, com dois deles revelando saldos recordes e um o segundo lugar”,explicou Lupi.
O Centro-Oeste registrou saldo recorde para maio, com a geração de 21.829, um aumento de 0,80% em relação ao estoque de trabalhadores com carteira assinada no mês anterior, segundo melhor resultado entre as regiões. O Sudeste puxou a geração de empregos, com a abertura de 174.836 novas vagas, terceiro melhor resultado para o período. O Sul criou 25.741 postos, terceiro melhor saldo para o mês, o Nordeste 25.094 e o Norte 4.567.
Áreas Metropolitanas – O emprego no conjunto das nove Áreas Metropolitanas (BA, CE, MG, PA, PE, PR, RJ, RS e SP) cresceu 0,42%, representando a geração de 65.070 postos de trabalho, o terceiro melhor desempenho da série histórica do Caged. No Interior desses aglomerados urbanos, o emprego cresceu 1,08%, corresponde ao incremento de 143.823 postos de trabalho, devido, primordialmente, ao desempenho do setor Agrícola.
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